FINANCIAMENTO
É crucial o acesso a financiamento e gestão
de risco como estímulo à inovação no âmbi-
to da economia circular, quer por programas
a nível Europeu ( Horizonte 2020, Programa
LIFE, COSME, EEA Grants, Fundo Europeu
para Investimentos Estratégicos, Climate-
-Kic, Bio-Based Industries Public-Private
Partnership - BBI, entre outros ), ou por Fun-
dos Europeus e Estruturais de Investimento,
operacionalizados pelo Portugal 2020 ou até
programas nacionais, sendo todos geridos
por várias entidades, adicionando ainda fi-
nanciamentos colaborativos, ou dos green
bonds (obrigações verdes). Para conhecer
oportunidades de financiamento é possível
consultar no portal ECO.NOMIA, na secção
recursos – "recursos documentação" o arti-
go "Liderar a Transição: Anexo – Financia-
mento".
Fonte: Diário da República, Plano
de Ação para a Economia Circular
em Portugal 1ª série - nº236, 2017.
e Ellen Macarthur Foudation, Rumo
à Economia Circular: O racional de
negócio para acelerar a transição,
n.d.
Formas de escalar a economia circular
adaptado da Fundação Ellen MacArthur
- Desde a construção do produto
A recuperação dos materiais não pode ser só
pensada no fim de vida de produto, tem sim
de ser tratada desde o design do produto,
como por exemplo, a escolha dos materiais
a serem utilizados ou o design de desmon-
tagem. É necessário que as empresas de-
senvolvam capacidades centrais em design
circular de forma a agilizar a reutilização e
aproveitamento de produtos.
– Ciclo oposto
É essencial preservar o valor dos materiais, e
para criar valor através dos materiais e pro-
dutos usados é necessário recolhê-los e de-
volvê-los à sua origem. Os métodos de trata-
mento permitem o retorno dos materiais e o
retorno dos mesmos ao mercado.
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MANUAL ECONOMIA CIRCULAR É + | 2018