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�� do jogo , é pedida a participação de dois elementos do grupo : um conta os números de 1 a 5 ( em voz baixa ) e outro diz : STOP ! O número , que ficar na contagem , é o número de casas que avança . Este processo é repetido até chegar à casa de chegada . Se a comunidade responder corretamente , avança para nova contagem até chegar à casa da chegada , se responder errado recua duas casas antes de iniciar nova contagem . O jogo foi jogado nas oito tabancas de intervenção e já beneficiaram do mesmo 348 pessoas , 290 do género feminino e 58 do género masculino . A implementação do jogo nas tabancas tem sido muito positiva , pois conseguiu-se levar à comunidade diversão , enquanto se aumenta o conhecimento . Um dos momentos mais engraçados acontece quando queremos saber quantas casas avançamos no jogo , normalmente o participante , que tem de dizer STOP !, fica sem saber quando dizer , ficando o outro elemento e a restante comunidade à espera ... Depois , com as perguntas , sentimos que há partilha e discussão entre a comunidade para tentar chegar à resposta certa . É nestas alturas que somos confrontados muitas vezes com questões culturais , que vêm de geração em geração , mitos enraizados , que influenciam o processo de mudança . Por exemplo : o mito de que , durante a gravidez , a mulher não pode comer determinado alimento pois , se o fizer , a criança vai nascer com problemas ; ou a crença de que , logo após o nascimento , a mãe não deve amamentar a criança , pois o primeiro leite , chamado colostro , é leite sujo ; ou que a criança pequena não pode comer ovo , pois é apenas um alimento de adulto ; ou , ainda , que a mastite é provocada quando a criança dá um arroto no peito da mãe , entre outros . Sentimos que , desta forma , a comunidade se abre mais e conseguimos desmistificar muitos assuntos . Com o continuar das sessões , e com a dinâmica do jogo , esperamos que as mensagens cheguem à comunidade e o objetivo da mudança seja alcançado . É um trabalho desafiante mas , ao mesmo tempo , compensador . Sabemos , muitas vezes , que não chegamos a todos . Mas , já é uma conquista e é motivo de alegria , se num grupo houver uma mudança de atitudes e comportamentos no âmbito da nutrição materno-infantil !