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QUEM HELPA
Obrigado , Helpo ! Obrigado , Galp !
Nampula , João Silva
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Obrigado , Helpo ! Obrigado , Galp !” é uma frase muitas vezes repetida nas nossas visitas a Natôa , uma comunidade onde temos intervenção desde 2008 e que mudou muito desde então . A Helpo com a Galp e a sua Fundação mantêm desde o início de 2019 uma estreita relação de colaboração na Província de Nampula , em Moçambique , com o projeto “ Educar para o Futuro ”. Este projeto irá a estender-se até ao final do ano de 2021 e visa apoiar sobretudo a Escola Primária Completa de Natôa , que abrange Ensino Primário e Secundário . Este apoio é de extrema importância , contando com atividades como a distribuição de lanche escolar duas vezes por semana para toda a escola ; o apetrechamento da escola com manuais escolares ; a doação de bicicletas Mozambikes para os alunos e alunas que residam longe da escola e , para os 10 melhores estudantes de cada ano letivo , o apoio com bolsas de estudo para os alunos e alunas do ensino secundário ; sessões de educação para a saúde com os encarregados de educação e criação de atividades de celebração em dias especiais , como o Dia da Criança ou o Dia do Professor .
A distribuição de bicicletas Mozambikes aos 10 melhores estudantes de cada ano letivo é também feita em mais quatro escolas secundárias da Província de Nampula . Com o surgimento do novo coronavírus , a 23 de março , foi ordenada a suspensão das aulas de todas as escolas do país e as atividades anteriormente descritas tiveram que , também elas , ser suspensas . Com as novas recomendações de distanciamento social e medidas de segurança , não era possível continuar a implementar as atividades e dar o apoio a que sempre nos propusemos , nas escolas e perto das crianças . Assim , houve uma grande necessidade de readaptação da missão da Helpo no terreno , de forma a poder dar continuidade ao investimento e confiança , que são depositados em nós por todos os padrinhos e madrinhas e , neste caso específico , também pela Galp e Fundação Galp . Os fundos que recebemos estão por isso a ser redirecionados para apoiar na área da saúde , não só porque o momento atual assim o exige , mas também porque as carências e fragilidades do Sistema de Saúde e da própria população são possibilitam recursos