PORTUGAL
MUDARTE – a Helpo
em digressão pelas
Escolas de Cascais.
Cascais, Carolina Marques
E
m 2019, as novidades em Cascais
estão a ser tantas que, ao contrá-
rio do que é costume, não cabem
numa página só! Em maio de 2016 de-
senhámos o projeto MUDARTE Contra a
Violência que - mal sabíamos nós! - viria
a ganhar terreno e tornar-se uma das
bandeiras do trabalho levado a cabo
pela Helpo em Portugal. Em setembro
de 2016, em conjunto com o Curso de
Animação Sociocultural da Escola Se-
cundária de Alvide, arrancámos este
projeto piloto. A premissa era muito
simples: fugir a sete pés dos já prontos-
-para-se-reformarem powerpoints e ado-
tar uma metodologia participativa para
trabalhar um tema tão atual e urgente,
como é o da prevenção da violência.
Durante três anos letivos, explorámos
com as turmas de Animação uma série
de metodologias e temáticas, criando
assim a base para a candidatura, que
fizemos em novembro de 2018, ao Pro-
grama Cidadãos Ativ@s (EEA Grants,
financiado pela Islândia, Liechtenstein
e Noruega e gerido, em Portugal, pela
Fundação Calouste Gulbenkian, em con-
sórcio com a Fundação Bissaya Barreto):
o projeto MUDARTE que, alavancado
por este financiamento, conseguiria
chegar a todas as escolas públicas com
“adotar uma
metodologia
participativa para
trabalhar um tema
tão atual e
urgente, como é o
da prevenção da
violência”
o 7º ano do Concelho de Cascais, abran-
gendo um total de 6000 alunos, ao lon-
go dos três anos letivos!
Foi já em 2019, que recebemos a me-
lhor notícia de todas: o Programa Cida-
dãos Ativ@s deu-nos a volta aos tempos
verbais e, com a aprovação deste pro-
jeto, transformou o nosso condicional
num futuro muito, muito próximo! E foi
assim, que demos as boas vindas a mais
um membro para a equipa dos projetos
nacionais: Miguel Jarimba, técnico do
projeto MUDARTE!
O Miguel, com larga experiência de
trabalho em ONG, no terreno, chegou-
-nos com um otimismo gigantesco,
cheio de motivação para “agarrar” no
projeto! Arrancámos no início do 3º
período e contamos agora com três ses-
sões na nossa turma piloto: o 7º G da
Escola Secundária de Carcavelos. Temos
exatamente 45 minutos semanais para
trabalhar com o 7º G – o tempo é curto
para tantas dinâmicas, brainstormings,
debates e peças de teatro, mas a ener-
gia, as ideias e o entusiasmo da turma
vão muito além dos 45 minutos sema-