MUNDANO MAG №06 | Page 25

É claro que o festival com o nome mais forte não poderia ficar de fora. Roberto Medina criou o festival em 1985 e a primeira edição teve nada menos que um público de 1.380.000 pessoas, divididas em 10 dias de muita música. A estrutura dentro do espaço de 250 mil m², a mais nova Cidade do Rock, contou com um sistema de som e iluminação (inclusive da plateia, pela primeira vez em festivais) extremamente modernos para a época. E em 2015 o festival comemora 30 anos de existência, fato que deve ser muito comemorado pois poucos festivais sobrevivem a uma segunda edição. Porém, todos nós sabemos o quão altamente criticado o Rock in Rio sempre foi, pelo fato de ter Rock em seu nome, o festival misturou muitos gêneros diferentes, causando verdadeira revolta em alguns de seus espectadores, como o famoso caso em que a organização teve a nada brilhante ideia de colocar Carlinhos Brown no mesmo dia e palco em que fãs fanáticos de Guns ‘n Roses estavam. A recepção não foi nada boa e vários objetos foram jogados em direção ao palco. Mas essa não fora a única vez em que os Medinas colocaram artistas distintos em sua line-up. Já passaram pelos palcos cariocas Britney Spears, Aaron Carter, N Sync, Ivete Sangalo, Rihanna, Beyoncé e Justin Timberlake. O questionamento de diversos fãs nem é a qualidade em si dos sons citados, mas sim que o ROCK do nome do festival foi distorcido diversas vezes. OK! Voltemos ao festival. O RIR não se limitou somente a Cidade do Rock ou ao Maracanã [1991], em 2004 Medina e companhia aterrissou em terras portuguesas, ora pois! O Rock in Rio Lisboa (sou só eu que acha o nome meio escroto e deveria ser Rock in Lisboa com mesmo logo e estrutura? Ta aí um problema de ter nome de cidade no mei