Gabriela Portilho
Ao ouvir a Banda Baleia, apesar de
não ser possível identificar um gênero
para classificá-la, percebe-se claramente nuances do jazz, blues e traços do pop contemporâneo. Covers
de What Goes Around (Justin Timberlake) e Toxic (Britney Spears) são alguns dos trabalhos disponíveis no
Youtube.
Pra quem adora uma boa voz baiana,
Nana é o nome que vem aparecendo
com certa frequência nas listas de novidades. A cantora de 22 anos é dona
de uma delicadeza sonora, estilo invejável e segue uma mistura de eletrônico e acústico. Nana elabora seus
arranjos, toca todos os instrumentos
e escreve suas próprias letras.
Com influências francesas, também
da bossa-nova e do rock experimental, Impressionismo Alemão e PeMUNDANO
mag
quenas Margaridas são duas das
faixas de seu disco, lançado no ano
passado. A experiência dessa nova
mistura é algo realmente muito diferente de se ouvir.
O texto da home do site do cantor
Castello Branco é uma revelação
inspiradora para aqueles que buscam seu trabalho: “Serviço. Essa foi
a palavra que mais ouvi na minha infância. Ter sido criado em um monastério não fez de mim um monge, nem
me deixou mais próximo de Deus do
que você, porém, me trouxe o real
significado de fé e o discernimento
do que podemos buscar com isso”.
As músicas do álbum demonstram
maturidade no conhecimento das palavras e nos arranjos, os quais são
perceptivelmente muito sofisticados.
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