Mulheres que nos arquitetaram Projeto Mulheres que nos arquitetaram | Page 53
Mulheres que nos arquitetaram
cantou alto e a guria por encanto parou de
chorar. Seria sua Estilita para sempre.
Seu marido nem ligou porque andava pelas
ruas. Dera para beber. Não tinha mais nada do
rapaz meio sem jeito com quem casara.
Esperava que ela lhe desse filhos para a lida.
Não tinham vindo, quem sabe se a
maternidade de ocasião não lhe abrisse o
útero, pensava consigo enquanto tragava mais
uma lisa no bar.
Do jeito que deu, Virgínia alimentou sua Estilita.
Não faltavam amas de leite que tivessem peito
para dar. A menina foi ganhando corpo, ficou
mais rosada. Olhos grandes e meigos como a
mãe. Ia ser generosa a guria, dava para ver. Era
quietinha, como se não quisesse dar trabalho.
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