“Teve uma época que eu comprei várias camisetas
pra tampar o sovaco, porque no ônibus tinha que
levantar o braço. Eu não queria ser
inconveniente com ninguém, só queria me
respeitar e não depilar”
“Uma tailandesa fez intercâmbio uma vez na
minha escola, no meu primeiro colegial, e elas
não depilam, tem aquele cabelo bem grosso e
preto, as pernas e braços eram bem peludos, e
ela falava com muito carinho dos pelos dela.
Ela não entendia porquê a gente arrancava aqui
(…) Isso me fez romper geral e entender que era
só uma questão cultural”
“Meus pais já implicaram muito com isso, mas
agora a relação é diferente. As vezes a gente
vai pra algum evento de família, alguma coisa
chique, e aí eu vou pegar roupa no guarda-roupa
da minha mãe e falo “Ai, mas tudo vai aparecer
meus pelos’, e minha mãe já falou “Ué, se
assume, você é isso, seja isso”