“Eu tinha vergonha dos meus pelos, mas não ia atrás
de resolver isso. Minha irmã mais velha era muito o
lado feminino, padrão, mas eu sempre fui desligada
pra essas coisas”
“Quando começaram a usar cera quente, lembro que eu
fazia e as amigas perguntavam ‘E aí, como foi?’, e
só conseguia falar que foi doído. Lembro de muita
dor. As vezes falavam ‘Ah, mas dói só na primeira
vez’. Não! Sei que quando eu ia pra lá, era pra
passar dor. Não tem aquela história de ‘você
acostuma’”
“Depois que tive o câncer de mama, minha pele mudou
totalmente, ficou muito sensível (…) quando terminou
o tratamento, fui depilar com cera, mas foi
horrível! A minha pele meio que saiu junto. Foi
quando decidi parar de vez! As vezes eu uso Gilette,
mas como agora tenho bem pouco, por conta do
tratamento e da idade, já me acostumei com os meus
pelões que nascem meio espalhados”