MORAL E DOGMA I - SIMBÓLICOS - 1º ao 3º GRAU MORAL E DOGMA Vol I | Page 14
MORAL E DOGMA
encolhidas, almas debilitadas. É assim sob Caracala, é assim sob Cômodo, é
assim sob Heliogábalo, enquanto do senado Romano, sob César, emana
apenas o odor espesso peculiar ao ninho da águia”.
É a força das pessoas que sustenta todos estes
despotismos, o mais baixo e também o melhor. Essa força age
através dos exércitos; e estes mais comumente escravizam do que
libertam. O despotismo, aí, aplica a RÉGUA. A Força é o MAÇO
de aço no arco da sela do cavaleiro ou do bispo em armadura. Pela
força, a obediência passiva sustenta tronos e oligarquias, reis
Espanhóis e senados Venezianos. O Poder, em um exército
manejado pela tirania, é a enorme soma total da fraqueza absoluta;
e assim, a Humanidade trava guerra contra a Humanidade, a
despeito da Humanidade. Assim um povo se submete de bom
grado ao despotismo, seus trabalhadores se submetem a serem
desprezados, e seus soldados a serem chicoteados; por isso é que
batalhas perdidas por uma nação são, frequentemente, progresso
alcançado. Menos glória é mais liberdade. Quando o tambor
silencia, a razão às vezes fala.
Tiranos usam a força do povo para acorrentar e subjugar –
isto é, subjugam o povo. Então, o fazem de arado, como os
homens fazem com bois jungidos à canga. Assim, o espírito de
liberdade e inovação é reduzido por baionetas, e princípios são
assolados por tiros de canhão; enquanto os monges se misturam
com os soldados, e a Igreja militante e jubilosa, Católica ou
Puritana, canta Te Deums pelas vitórias sobre a rebelião.
O poder militar, não subordinado ao poder civil,
novamente o MALHO ou MAÇO da FORÇA, independente da
RÉGUA, é uma tirania armada, nascida adulta, como Ateneia
brotada do cérebro de Zeus. Ele desova uma dinastia, e começa
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