Minha primeira Revista Acibarra #42 - setembro 2018 | Page 24

SAÚDE

SAÚDE

Vacinar ou não vacinar?

Ultimamente tem se falado bastante sobre vacinação. Seja na TV, em jornais, em grupos de amigos ou entre mães com filhos em idade escolar. Por conta disso muitos mitos e dúvidas surgem e colocam em cheque a importância da vacinação. Vacinar ou não vacinar? Leia o artigo do doutor Pablo Soares, da Humicare Clínica de Vacinação.
Vacinação como medida de saúde pública
A vacinação é um ato cívico, onde além de você proteger suas crianças, você protege quem está em volta e não pode ser vacinado, como os imunodeprimidos( em tratamento quimioterápico, doenças auto-imunes etc.), os únicos que tem contra-indicação absoluta.
Quanto maior a quantidade de pessoas e crianças vacinadas, melhor, porque diminui o tempo de portador, ou seja, a circulação do vírus ou bactéria através de indivíduos portadores não-vacinados. Quando cai a cobertura vacinal na população, começam a aparecer casos da doença.
Hoje em dia com o excesso de informações, acontecimentos relevantes do passado são esquecidos. A epidemia de varíola, por exemplo, que matou mais de 500 milhões de pessoas em todo século XX não é nem sequer levada em consideração por pessoas que encabeçam movimentos“ anti-vacinas” ou de pais que não priorizam a vacinação de seus filhos por considerá-los fora de grupos de riscos.
A varíola foi a primeira doença erradicada pelo homem, graças à intensa campanha de vacinação em todo o mundo. Sua erradicação foi anunciada em 1980.
O calendário vacinal infantil é bem extenso. Tanto a rede pública, quanto a rede privada oferecem as mais importantes vacinas para a imunização da criança. Os imunobiológicos dos dois lugares são seguros e protegem a saúde, contudo há benefícios na rede privada.
Algumas vacinas oferecidas na rede pública são
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