Minha primeira Revista Acibarra #42 - setembro 2018 | Page 13

de licenças emitidas cresceu em mais de 40%, o que demonstra a saída da informalidade de parcela signifi- cativa da atividade econômica – destaca Crivella.  O Rio de Janeiro também recebeu o primeiro lu- gar na categoria Tecnologia e Inovação por oferecer à população 24% das conexões de Banda Larga com mais de 34 MB e por ser, segundo o Sinditelebrasil, a 3ª cidade no ranking das cidades amigas da internet, entre 2016 e 2017. O trabalho da IPLANRIO, empresa municipal de tecnologia, responsável pela sustenta- ção de mais de 800 sistemas corporativos e pelo de- senvolvimento de projetos disruptivos para governos também foi determinante para que a cidade chegasse ao terceiro lugar do ranking. Outro ponto de destaque são o fato de o Rio deter 7,7 patentes por 100 mil ha- bitantes e ter rede pública de fibra ótica, com cerca de 500 km de extensão.  Em Mobilidade e Acessibilidade, a cidade se man- tém no 3° lugar nas três últimas edições. Entre os des- taques, a primeira plataforma pública de gestão de táxis no país, o Taxi.Rio, desenvolvido pela Iplan Rio e que conta com cerca  de 22 mil taxistas cadastrados. O Taxi.Rio    transportou, em dez meses, aproximada- mente 310 mil passageiros em mais de dois milhões de corridas. A plataforma também está presente em São Paulo, por meio de uma parceria para transferên- cia de tecnologia.  Em tecnologia para mobilidade, a cidade também se destaca pela atuação  do Centro de Operações Rio, que congrega mais de 30 agências que trabalham de forma integrada na operação da cidade, especialmen- te em temas como a mobilidade; outro ponto que ga- rantiu ao Rio de Janeiro a terceira posição no ranking foi o fato de oferecer 5 km de transporte coletivo de massa por 100 mil habitantes  O presidente da Iplan Rio, Fabio Pimentel, que re- cebeu os prêmios em nome da Prefeitura do Rio, des- tacou a importância de uma cidade inteligente traba- lhar para o cidadão:   - Cidade inteligente é aquela que trabalha para o cidadão, fazendo com que ele gaste menos tempo com burocracia e na resolução de problemas. Temos trabalhado para dar previsibilidade aos serviços pú- blicos: o cidadão precisa saber como cada passo vai funcionar. E isso começa lá na modelagem do servi- ço público, que deve levar em conta a experiência do usuário - afirmou Pimentel.