no meio esportivo
Em 2003, um grupo de 7 especialistas desenvolveu um consenso de Estocolmo, ou seja, uma série de regras para participação de atletas transgêneros nos esportes.
Regras:
1. Cirurgia de mudança anatômica para redesignação de sexo. 2. Reconhecimento legal do país de origem.
3. O atleta deveria cumprir as regras por, no mínimo, 2 anos antes da competição.
O comitê olímpico adotou as regras em 2004.
Em 2016, foi publicado o novo consenso, com as regras atuais para a participação de atletas trans em competições oficiais. Eliminando a obrigatoriedade de redesignação de sexo. O texto do documento, faz questão de deixar claro o posicionamento do Comitê Olímpico Internacional, que é a favor de tornar o ambiente esportivo mais inclusivo.
As determinações do Consenso foram duramente criticadas por imporem aos atletas a obrigatoriedade do procedimento cirúrgico. Por meio dessa nova regulamentação, não se exige mais a realização de procedimento cirúrgico como condição de participação de atletas trans. Essa foi uma grande conquista para as pessoas trans na luta pelos seus direitos.
Imagem referencial / Foto: Pixabay (Domínio Público)
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POR RAFAELA MARQUES E RUDSON VARELA
REFERÊNCIAS:
https://www.youtube.com/watch?v=pINNV15swlo