Minha primeira publicação Lista das 100 árvores e arvoredos singulares da Ma | Page 171

MAC/4.6C/022 O arquiteto George Somers Clark, que projetara o Reid’s Hotel, foi in- cumbido por John Burden Blandy de elaborar a planta da nova residência, que foi construída entre 1889 e 1901 num pequeno terraço natural loca- lizado a norte da primitiva moradia. Foi então que nasceu o Main Garden, nos terrenos que se estendem a sul e a um nível inferior. Este jardim de formas regulares, tem como elemen- to orientador um eixo central, que desemboca na escadaria que dá acesso ao terraço onde se localiza a casa. O piso desta alameda, como das transversais que a cruzam per- pendicularmente, é de pequenos ca- lhaus rolados dispostos com mes- tria, dando um toque caracteristica- mente madeirense aos jardins. Os canteiros ocidentais deste sector são relvados, apresentando um re- bordo de pequenas árvores, arbustos e herbáceas. Em posição assimétrica sobressaem dos relvados três ár- vores isoladas de grande porte (can- foreira, no canteiro norte, cedro -prateado-do-atlas, no do centro, e tulipeiro, no canteiro sul). Nos três canteiros orientais, o do norte tem uma morfologia diferente. Conhecido por Sunken Garden foi criado pela senhora Mildred Blandy na área onde se localizava o campo de croquet. Apresenta uma sebe baixa de buxo bem aparado a limitar a depressão central que reúne, com sentido estético, um pequeno lago octogonal habitado por rãs e nenú- fares, pequenas peças escultóricas e arbustos de formas minuciosamente trabalhadas. Por entre as pedras, que cobrem os taludes, proliferam pequenas plantas gordas e outras espécies pouco exigentes em água. Os dois canteiros posicionados a sul têm uma estrutura semelhante aos ocidentais, mas sem as árvores de grande porte. A extremidade sul do Main Garden confronta com a mata onde espécies indígenas como o loureiro, o folhado e a faia-das-ilhas repartem o espaço com plátanos, azinheiras, pinheiros e acácias. A ocidente do Main Garden loca- liza-se o Ribeiro do Inferno. Neste pequeno vale a vegetação não res- peita qualquer disciplina formal con- fundindo-se com a natureza livre. Enormes exemplares de espécies indígenas da Madeira (Laurus novo- canariensis, Ocotea foetens, Persea in- dica) vivem lado a lado com plantas exóticas perfeitamente adaptadas a este microclima. Um riacho separa o Main Garden da área onde se localiza a capela. Contrastando com a pequenez do templo, duas enormes araucárias (Araucaria excelsa e Araucaria bid- willii) e um grande pinheiro (Pinus patula) chamam à atenção pela sua imponente presença nos relvados que se estendem ate às traseiras da Casa Velha do Palheiro, uma requin- tada unidade hoteleira inaugurada em 1997, que integra a recuperada casa dos Carvalhal. A oeste do Jardim da Senhora lo- caliza-se aquela que foi a primitiva área ajardinada da Quinta. Perpen- dicular à fachada da antiga Casa dos Condes, uma extensa alameda de plátanos funcionava como elemento ordenador, separando a mata dos terrenos agrícolas. A alameda ainda se mantém, mas agora integrada no campo de golfe. Entre o rejuvenes- cido edifício e este eixo principal, há um espaço relvado, maior que outrora porque dos três lagos retan- gulares onde viviam cisnes e plantas aquáticas apenas foi mantido o mais distante do hotel. A ladear o espaço relvado deste núcleo primitivo dos jardins há um conjunto de árvores de porte e origens muito distintas. Uma sobressai pela volumosa figura e beleza. É o Metrosideros excelsa, ár- vore de folha persistente, originária da Nova Zelândia onde é conhecida como a árvore do Natal, pois nessa ilha antípoda da Madeira cobre-se de flores avermelhadas no mês de Dezembro. Na Quinta do Palheiro as flores aparecem em Junho. Para Sul e Este do Jardim da Se- nhora estende-se o Palheiro Golf. O campo de golfe, inaugurado em 1993, ocupa a antiga mata e grande parte da área agrícola, que perten- ciam e davam identidade à Quinta. Riscos previsíveis: Não evidentes Propostas de melhorias: Sem necessidade Requer plano de gestão: Existe acompanhamento técnico na manutenção desta quinta TULIPERO DATOS DESCRIPCIÓN LOCALIZAÇÃO E ACESSO Município: Funchal Freguesia: São Gonçalo Local: Palheiro Ferreiro Altitude (metros): 560 Coordenadas UTM (X/Y): 324771 / 3615460 Orografia: Declive suave – 10% a 15% Litologia: Rochas Basálticas; piroclastos grosseiros Acesso: Fácil Caracterização do meio ambiente: Clima com classificação de Thornthwaite B1-B4, húmido e quan- tidade anual de precipitação, 800 a 1 400 mm; temperatura média anual superior a 17,5ºC Tipo de imóvel: Privado Nível de acessibilidade: Fácil Delimitação do ambiente de proteção proposto: Círculo da pro- jeção da copa, incluindo uma zona exterior de até 5 metros de distância Figuras de proteção ambiental do espaço: Não abrangidas Classificação do Solo: “Umbric Andosols” (ANu) Espécies de Acompanhamento: Outras árvores de grande porte ESTATUTO FITOSSANITÁRIO E AMEAÇAS Danos abióticos: Não observados Dano biótico: Não observado Recolha de amostras: Não Estado geral: Bom Nombre Científico: Liriondendron tulipifera Nombre común: Tulipero Razones de la elección: Tamaño Bosque (sí / no): No Orientación: S Edad estimada (años): Sin referencia Altura (metros): 44,0 Perímetro máximo (metros): 5,37 Descripción general (e histórica): Este magnífico y monumental ejem- plar está ubicado en una propiedad privada con historia que actualmente funciona como un jardín visitable y como una unidad hotelera. En este jardín se encuentra la mayor den- sidad de árboles monumentales de la Región Autónoma de Madeira. En este lugar decenas de árboles notables, muchos exóticos, como el metrosidero (Metrosideros excelsa), un núcleo imponente de plátanos, pero también algunas indígenas y endémicas de la Macaronesia como el til (Ocotea foetens) y un pino de Canarias. Breve reseña histórica de Quinta do Palheiro: Esta quinta, comprada en 1885, por John Burden Blandy a los des- cendientes del Conde de Carvalhal, recibió al Rey D. Carlos y a la Reina D. Amelia cuando visitaron Madeira en 1901. Los actuales jardines de Quinta do Palheiro Ferreiro son el resultado de sucesivas influencias externas en sus dos siglos de vida. LISTA ÁRVORES | ÁRBOLES SINGULARES Madeira. Página 28 Fondo Europeo de Desarrollo Regional El primer Conde de Carvalhal estu- vo exilado en Londres entre 1828 y 1834. Durante esa estancia debió haber sido influenciado, no sólo en cuanto al arte, sino también en cuanto a las especies vegetales a cultivar en los jardines de su granja. Este notable y singular ejemplar, tal como otros magníficos ejemplares de otras especies, forman parte de la historia de la propiedad y de la isla de Madeira, son centenarios y algu- nas plantas son del tiempo del pri- mer propietario, el 1 er Conde Car- valhal que mandó plantar una gran mata al inicio del S. XIX, y que tam- bién tenía un importante vivero de plantas, especialmente de robles (Quercus robur), que suministraba plantas jóvenes para los cemente- rios de las iglesias de diversos luga- res de la isla de Madeira. El 2 do Conde pasó mucho tiempo en varias capitales europeas y es posible que, además de las obras de mejora de la casa, haya introducido algunas modificaciones en la estéti- ca de los jardines respondiendo a la moda de la época. El arquitecto George Somers Clark, que diseñó el Reid’s Hotel, fue en- cargado por John Burden Blandy para elaborar la planta de la nueva residencia, que fue construida entre 1889 y 1901 en una pequeña terraza natural situada al norte de la primi- tiva vivienda. Fue entonces cuando nació el Main Garden, en los terrenos que se extienden al sur y a un nivel inferior. Este jardín de formas regu- lares, tiene como elemento orienta- dor un eje central, que desemboca en la escalera que da acceso a la terra- za donde se ubica la casa. El suelo de esta alameda, como de las trans- versales que la cruzan perpendicu- larmente, es de pequeños cantos rodados dispuestos con maestría, dando un toque característicamente madeirense a los jardines. Los canteros occidentales de este Madeira. Página 29 MAC/4.6C/022 sector son de césped, presentando un borde de pequeños árboles, ar- bustos y herbáceas. En posición asimétrica sobresalen del césped tres árboles aislados de gran porte (canforeira, en el cantero norte, Cedro plateado del atlas, en el centro, y el tulipán, en el cantero del sur). En los tres canteros orientales, el norte tiene una morfología diferente. Conocido como Sunken Garden fue creado por la señora Mildred Blandy en el área donde se localizaba el campo de croquet. Se presenta un seto bajo de boj bien recortado para limitar la depresión central que reúne, con sentido estético, un pequeño lago octogonal habitado por ranas y nenúfares, pequeñas piezas escultóricas y arbustos de formas minuciosamente trabajadas. Por entre las piedras, que cubren los taludes, proliferan pequeñas plantas suculentas y otras especies poco exigentes en agua. Los dos canteros colocados al sur tienen una estruc- tura similar a los occidentales, pero sin los árboles de gran porte. El extremo sur del Main Garden se enfrenta a la mata donde las es- pecies indígenas como el laurel, el durillo y la haya se reparten el espa- cio con plátanos, encinas, pinos y acacias. A occidente del Main Garden se ubica el Ribeiro do Inferno. En este pequeño valle la vegetación no res- peta ninguna disciplina formal con- fundiéndose con la naturaleza libre. Enormes ejemplares de especies indígenas de Madeira (Laurus novo- canariensis, Ocotea foetens, Persea indica) viven junto a plantas exóticas perfectamente adaptadas a este microclima. Un riachuelo separa el Main Garden del área donde se localiza la capilla. En contraste con la pequeñez del templo, dos enormes araucarias (A- raucaria excelsa y Araucaria bidwillii) y ESTE PROJETO É SUBSIDIADO COM FUNDOS FEDER. ESTE PROYECTO ESTÁ SUBVENCIONADO CON FONDOS FEDER.