Military Review Edição Brasileira Julho-Setembro 2016 | Page 28
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Um
Conceito
de Navio
para o
Comando
da África
Brian J. Dunn
O
Comando da África (AFRICOM) dos EUA
apoia os interesses do país na África por
meio do desdobramento de elementos do
poder nacional, de forma contínua. Busca evitar que
problemas cresçam até proporções de uma ameaça
direta, ao intensificar a capacidade dos Estados e das
organizações regionais e internacionais de promoverem
segurança, estabilização e prosperidade. O AFRICOM
precisa de plataformas navais econômicas e não tradicionais — cruzadores auxiliares — para projetar os
meios do Exército dos EUA e de interagências civis
(suplementados por organizações não governamentais,
quando apropriado) por todo o continente africano
para engajamento em tempos de paz e para fornecer
respostas às crises.
Em um artigo, de junho de 2015, da revista Signal
Magazine, o Alte (Res) James Stavridis, da Marinha
dos EUA, apresentou argumentos para um maior
emprego das Bases Flutuantes de Concentração
Avançadas da Marinha (Afloat Forward Staging Bases
— AFSB), que, de acordo com ele, podem satisfazer a
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necessidade de bases no alto mar para apoiar missões
do AFRICOM. Ele recomenda opções comerciais para
a criação de quantidades adicionais desse tipo de meio:
“Tendo em conta os empregos para esse conceito, vale
considerar qualquer versão comercial que pode ser
comprada por até menos do que as AFSB das Forças
Armadas. Embora tenham uma menor capacidade,
a quantidade delas proveria muito mais flexibilidade ao distribuí-las entre os comandos combatentes
regionais”1.
Julho-Setembro 2016 MILITARY REVIEW