Mente & Corpo - 1ª Edição | Page 16

como estresse, acidente vascular cerebral, déficit de aprendizado, Parkinson, Alzheimer, além da depressão e ansiedade.

Dentro da musicoterapia há duas vertentes: a neurociência, que trata sobre a objetividade de dados que mapeiam o funcionamento do cérebro, e a música em si, que representa subjetividade, transitividade e envolvimento lúdico.

De acordo com a entrevistada e psicóloga Renata Mota, praticar atividades que envolvam músicas durante o período da pandemia de COVID-19 é essencial para cuidar da saúde mental. A explicação para tal afirmação é que, através dessas atividades que envolvem música, como ouvir, cantar ou tocar um instrumento, nós conseguimos expressar nossos sentimentos. Além disso, a profissional também comenta que a frequência dessas atividades aumentou muito durante o momento de isolamento social.

Em paralelo, a entrevistada e dançarina Thauana Marin, o ato de tocar piano é maior agora, comparando com o período antes da pandemia. Ela ainda afirma que, quando o mundo se estabilizar, provavelmente passará a tocar piano ainda mais como forma de manter sua saúde mental em dia.

“Agora estou relacionando a música com a expressão dos meus sentimentos de uma forma mais forte que antes do isolamento. Antes, a música era algo mais mecânico para mim, agora consigo me expressar de uma forma ainda antes desconhecida” - declara a dançarina.

Para essa reportagem, foi realizada uma breve pesquisa por formulário com intuito de saber como estão os hábitos musicais das pessoas dentro de casa. Após o levantamento das respostas, foi possível comprovar que, durante a quarentena, os participantes passaram a praticar mais atividades que envolvam música.

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