MegaZine 0 - Jul 2015 | Page 18

suas crias já serão capazes de caçarem por si mesmas. Faísca, embora fosse um Príncipe, não ia ser excepção! O Rei Zoroark e o seu Príncipe Eevee gostavam muito de estar juntos, pois passavam sempre momentos muito divertidos. O pequeno Faísca gostava de explorar todas as tocas que encontrava. Por vezes, ele tinha sorte e encontrava alimentos, que trazia orgulhoso, como se fossem troféus, para mostrar aos seus pais. Outras vezes, Faísca tinha surpresas…um bocadinho “desagradáveis”. Naquele dia, Faísca andava à caça com o pai, quando de repente, perdeu-se! Faísca andou, gozava de total liberdade. Ele sentia-se feliz. O dia estava bonito. O sol, quente mas agradável, iluminava aquele dia, num céu azul, muito azul, com algumas nuvens a passearem tranquilamente. Faísca, a dada altura, sentiu-se sozinho e aborrecido. Queria brincar, mas não tinha com quem! Então, ele pensou: - “Porque não brinco sozinho?” E assim, o pequeno Eevee começou a rebolar-se no campo de trigo. O trigo, contendo restos do orvalho da madrugada, refrescava-lhe a longa pelugem ruiva, aquecida pelo sol. - “Ahhh! Que fresquinho!” – suspirou Faísca. andou, andou….Quanto mais farejava, menos compreendia! Aqueles cheiros que lhe vinham ao focinho eram completamente novos! Após muitas patadas, foi parar a um local com um grande campo dourado! -“Onde será este lugar?” – perguntou-se. Curioso, ele decidiu explorar um pouco daquele território. A erva estava quente e húmida ao mesmo tempo. Era engraçada. Quando o vento soltava uma brisa, toda a erva balançava na mesma direcção. Faísca saltitava alegre. - “Uau! Isto é divertido!” – exclamou. Faísca sabia que estava a quebrar uma das regras mais importantes de todas – não podia deixar o reino sem o consentimento dos seus pais. No entanto, naquele momento, Faísca queria apenas aproveitar o momento, o primeiro em que A dada altura, o pequeno Eevee deixou-se estar deitado de barriga para cima, de patas para o ar, a tentar agarrar as nuvens. Faísca sentia-se em paz. Lá no alto, as nuvens corriam, sem pressa, umas atrás das outras. Ele começou a divertir-se a imaginar animais que conhecia do seu reino, com as formas que as nuvens faziam. Uma Vivilon, um Pidove, um Pidgey, uma Buneary… GRRRRRRRROOOOOOOOOOOAAAAAAARRRR! A barriga de Faísca reclamou! Ele apercebeu-se que estava com fome! - “No meu reino não existe nenhum lugar assim, nunca vi nada igual! É tudo muito castanho e vermelho no Outono, mas este tom dourado…nunca vi!” – exclamou feliz. Faísca inalou pelo focinho e uma mistura de cheiros, estranhos mas agradáveis, vinha ao seu Era uma vez um Eevee chamado Faísca. Faísca era muito especial. A sua pelugem, muito alaranjada, fora a grande razão para ter esse nome. No entanto, Faísca era especial por outro motivo. Faísca não era um Eevee qualquer - ele era o Príncipe do Reino de Sphinx! Apesar do seu estatuto, e de nada lhe faltar, Faísca não era feliz. Os seus pais passavam a vida a ralhar-lhe e a dizerem-lhe: - “Faísca, não faças isso!” - “Faísca, não toques nisso!” - “Faísca, não te metas em sarilhos!” Faísca acenava com a cabeça e baixava a cauda, submisso. Ele ficava triste perante tantas ordens, mas sabia que era um Príncipe e como tal, tinha de mostrar sempre uma boa imagem perante os seus súbditos. Uma vez por ano, a sua pelugem mudava de cor. Da Primavera até ao final do Outono, Faísca tinha uma pelugem arruivada, cor de fogo. Porém, quando chegava o Inverno, o seu pêlo mudava de cor e ficava branco, um branco tão branco como a neve que cobria todo o reino. O reino ficava dentro de uma grande e frondosa floresta, onde Homem algum havia entrado. Era um local maravilhoso. Árvores de copa frondosa, uma enorme variedade de Pokémon e plantas coabitavam neste paraíso perdido em paz. Havia também rios e riachos, de á g u a cristalina e um lago, bem no centro do reino. Num dia de Verão, o pai de Faísca levou-o à caça pela última vez. A família Real caça em conjunto até meados do Verão. Depois dessa altura, acreditam que as