suas crias já serão capazes de caçarem por si
mesmas. Faísca, embora fosse um Príncipe, não ia
ser excepção! O Rei Zoroark e o seu Príncipe Eevee
gostavam muito de estar juntos, pois passavam
sempre momentos muito divertidos. O pequeno
Faísca gostava de explorar todas as tocas que
encontrava. Por vezes, ele tinha sorte e encontrava
alimentos, que trazia orgulhoso, como se fossem
troféus, para mostrar aos seus pais. Outras vezes,
Faísca
tinha
surpresas…um
bocadinho
“desagradáveis”.
Naquele dia, Faísca andava à caça com o pai,
quando de repente, perdeu-se! Faísca andou,
gozava de total liberdade. Ele sentia-se feliz. O
dia estava bonito. O sol, quente mas agradável,
iluminava aquele dia, num céu azul, muito azul, com
algumas nuvens a passearem tranquilamente.
Faísca, a dada altura, sentiu-se sozinho e
aborrecido. Queria brincar, mas não tinha com
quem! Então, ele pensou:
- “Porque não brinco sozinho?”
E assim, o pequeno Eevee começou a rebolar-se
no campo de trigo. O trigo, contendo restos do
orvalho da madrugada, refrescava-lhe a longa
pelugem ruiva, aquecida pelo sol.
- “Ahhh! Que fresquinho!” – suspirou Faísca.
andou, andou….Quanto mais farejava, menos
compreendia! Aqueles cheiros que lhe vinham ao
focinho eram completamente novos! Após muitas
patadas, foi parar a um local com um grande
campo dourado!
-“Onde será este lugar?” – perguntou-se.
Curioso, ele decidiu explorar um pouco daquele
território. A erva estava quente e húmida ao
mesmo tempo. Era engraçada. Quando o vento
soltava uma brisa, toda a erva balançava na
mesma direcção. Faísca saltitava alegre.
- “Uau! Isto é divertido!” – exclamou.
Faísca sabia que estava a quebrar uma das
regras mais importantes de todas – não podia
deixar o reino sem o consentimento dos seus pais.
No entanto, naquele momento, Faísca queria
apenas aproveitar o momento, o primeiro em que
A dada altura, o pequeno Eevee deixou-se estar
deitado de barriga para cima, de patas para o ar,
a tentar agarrar as nuvens. Faísca sentia-se em
paz. Lá no alto, as nuvens corriam, sem pressa,
umas atrás das outras. Ele começou a divertir-se a
imaginar animais que conhecia do seu reino, com as
formas que as nuvens faziam. Uma Vivilon, um
Pidove, um Pidgey, uma Buneary…
GRRRRRRRROOOOOOOOOOOAAAAAAARRRR!
A barriga de Faísca reclamou! Ele apercebeu-se
que estava com fome!
- “No meu reino não existe nenhum lugar assim,
nunca vi nada igual! É tudo muito castanho e
vermelho no Outono, mas este tom dourado…nunca
vi!” – exclamou feliz.
Faísca inalou pelo focinho e uma mistura de
cheiros, estranhos mas agradáveis, vinha ao seu
Era uma vez um Eevee chamado Faísca.
Faísca era muito especial.
A sua pelugem, muito alaranjada, fora
a grande razão para ter esse nome.
No entanto, Faísca era especial por outro motivo.
Faísca não era um Eevee qualquer - ele era o
Príncipe do Reino de Sphinx! Apesar do seu
estatuto, e de nada lhe faltar, Faísca não era feliz.
Os seus pais passavam a vida a ralhar-lhe e a
dizerem-lhe:
- “Faísca, não faças isso!”
- “Faísca, não toques nisso!”
- “Faísca, não te metas em sarilhos!”
Faísca acenava com a cabeça e baixava a
cauda, submisso. Ele ficava triste perante tantas
ordens, mas sabia que era um Príncipe e como tal,
tinha de mostrar sempre uma boa imagem perante
os seus súbditos. Uma vez por ano, a sua pelugem
mudava de cor. Da Primavera até ao final do
Outono, Faísca tinha uma pelugem arruivada, cor
de fogo. Porém, quando chegava o Inverno, o seu
pêlo mudava de cor e ficava branco, um branco
tão branco como a neve que cobria todo o reino.
O reino ficava dentro de uma grande e frondosa
floresta, onde Homem algum havia entrado. Era um
local maravilhoso. Árvores de copa frondosa, uma
enorme variedade de Pokémon e plantas
coabitavam neste paraíso perdido em paz. Havia
também rios e riachos, de
á g u a
cristalina e um lago, bem
no centro do reino.
Num dia de Verão, o
pai de Faísca levou-o à caça
pela última vez. A família
Real caça em conjunto até
meados do Verão. Depois
dessa altura, acreditam que as