Curiosidades
A Nintendo tem a
fama de pegar em estilos
de jogos e de os
“reinventar” com sucesso.
Veja-se, por exemplo, os
jogos de
Mario Kart, que vieram
revolucionar o género de jogos de corridas. Desta
vez, a gigante nipónica decidiu colocar como alvo
os jogos chamados shooters (ou Jogos de Tiros). E
podemos bem dizer: foi tiro certeiro!
Splatoon é um jogo que faz qualquer pessoa
que não seja um fã do género (como é o meu
caso), ficar instantaneamente agarrado ao ecrã,
completamente incapaz de largar a consola: vicia
e de que maneira! As horas voam quando estamos
a explorar este fantástico jogo. Este exclusivo
para a Wii U tem tudo para se tornar um marco
da consola e mesmo da própria Nintendo. Os
jogos originais da marca japonesa já começavam
a tardar, mas bem que fizeram a espera valer a
pena.
Com Splatoon, tomamos controlo sobre um(a)
Inkling, o qual podemos fazer uma pequena
personalização ao arranque do jogo. A
customização pode até parecer limitada (que o
é), mas isso é só porque o jogo nos força a
explorar o modo online, a grande aposta deste
título. Assim que atingimos o
nível 4, podemos começar a “esvaziar a carteira” e
comprar tudo o que é camisolas, chapéus, sapatos
e armas para levar a personalização um pouco
mais além. Atenção, quando aqui falo em esvaziar
a carteira, falo da carteira do próprio jogo. Até à
data, Splatoon ainda não apresentou DLC’s pagos.
Este jogo é bastante “player friendly” quando
começa: arranca logo com um pequeno tutorial
para que se possam familiarizar com os controlos.
Para jogarem este título, devem utilizar o GamePad
da vossa Wii U, mas vão precisar de recorrer à
televisão: apoderem-se desta, já que não
conseguem jogar somente no GamePad.
No início, o giroscópio do comando é
utilizado para controlar a forma como
encaram o mapa. Pessoalmente, prefiro
desligar essa funcionalidade logo que
possível e trabalhar com os botões
analógicos, prefiro assim. Já que numa
consola não se consegue ter a precisão para
shooters como se tem num PC, utilizar os analógicos
sempre me permite um controlo mais preciso que
o giroscópio.
Passado o mini-tutorial (onde vão começar a
aprender o quão fixe é a transformação em
Squid), chegamos a Inkopolis, a cidade dos Inklings.
Esta cidade é a vossa central, funciona como o
menu do jogo. É aqui que vão poder escolher as
várias opções de jogo, desde jogar o modo
campanha, batalhas online, jogar mini-jogos,
comprar acessórios e
armas e activar o vosso
Amiibo.
Sempre
que
chegam a Inkopolis (que é
sempre que entram no jogo)
têm de levar com um “pequeno”
noticiário que passa no ecrã gigante
da cidade. Não dá para desactivar esta
funcionalidade que, embora esteja repleta de
boas intenções (permite informar o jogador
sobre novidades relativas ao jogo, desde
eventos, actualizações, etc.), consegue
tornar-se maçador ao fim de algum tempo.
Vamos ao que importa: gameplay! Splatoon
tem uma apresentação extremamente
apelativa. As texturas das tintas estão
extremamente bem conseguidas, as cores são
vivas e conseguem não cansar a vista, mesmo
depois de se estar algumas horas seguidas a
jogar (ATENÇÃO: não façam isto crianças!
Descansem a vista durante 10 minutos por
cada hora passada a jogar).
O modo de campanha em Splatoon
consegue fazer render o peixe, isto é,
consegue interessar o jogador. Podem
Splatoon quase foi um jogo
de Mario, assim a Nintendo
teria as vendas asseguradas
pelos fãs do canalizador, mas
em vez disso arriscaram, e
bem, num novo jogo.
No início os Inklings seriam
pedaços de tofu, mas
durante o desenvolvimento
de
Splatoon
foram
escolhidas as lulas, tanto pela
capacidade de expelir tinta
como pelo seu formato de
cabeça de seta.
Tutan