MegaZine 0 - Jul 2015 | Page 12

Curiosidades A Nintendo tem a fama de pegar em estilos de jogos e de os “reinventar” com sucesso. Veja-se, por exemplo, os jogos de Mario Kart, que vieram revolucionar o género de jogos de corridas. Desta vez, a gigante nipónica decidiu colocar como alvo os jogos chamados shooters (ou Jogos de Tiros). E podemos bem dizer: foi tiro certeiro! Splatoon é um jogo que faz qualquer pessoa que não seja um fã do género (como é o meu caso), ficar instantaneamente agarrado ao ecrã, completamente incapaz de largar a consola: vicia e de que maneira! As horas voam quando estamos a explorar este fantástico jogo. Este exclusivo para a Wii U tem tudo para se tornar um marco da consola e mesmo da própria Nintendo. Os jogos originais da marca japonesa já começavam a tardar, mas bem que fizeram a espera valer a pena. Com Splatoon, tomamos controlo sobre um(a) Inkling, o qual podemos fazer uma pequena personalização ao arranque do jogo. A customização pode até parecer limitada (que o é), mas isso é só porque o jogo nos força a explorar o modo online, a grande aposta deste título. Assim que atingimos o nível 4, podemos começar a “esvaziar a carteira” e comprar tudo o que é camisolas, chapéus, sapatos e armas para levar a personalização um pouco mais além. Atenção, quando aqui falo em esvaziar a carteira, falo da carteira do próprio jogo. Até à data, Splatoon ainda não apresentou DLC’s pagos. Este jogo é bastante “player friendly” quando começa: arranca logo com um pequeno tutorial para que se possam familiarizar com os controlos. Para jogarem este título, devem utilizar o GamePad da vossa Wii U, mas vão precisar de recorrer à televisão: apoderem-se desta, já que não conseguem jogar somente no GamePad. No início, o giroscópio do comando é utilizado para controlar a forma como encaram o mapa. Pessoalmente, prefiro desligar essa funcionalidade logo que possível e trabalhar com os botões analógicos, prefiro assim. Já que numa consola não se consegue ter a precisão para shooters como se tem num PC, utilizar os analógicos sempre me permite um controlo mais preciso que o giroscópio. Passado o mini-tutorial (onde vão começar a aprender o quão fixe é a transformação em Squid), chegamos a Inkopolis, a cidade dos Inklings. Esta cidade é a vossa central, funciona como o menu do jogo. É aqui que vão poder escolher as várias opções de jogo, desde jogar o modo campanha, batalhas online, jogar mini-jogos, comprar acessórios e armas e activar o vosso Amiibo. Sempre que chegam a Inkopolis (que é sempre que entram no jogo) têm de levar com um “pequeno” noticiário que passa no ecrã gigante da cidade. Não dá para desactivar esta funcionalidade que, embora esteja repleta de boas intenções (permite informar o jogador sobre novidades relativas ao jogo, desde eventos, actualizações, etc.), consegue tornar-se maçador ao fim de algum tempo. Vamos ao que importa: gameplay! Splatoon tem uma apresentação extremamente apelativa. As texturas das tintas estão extremamente bem conseguidas, as cores são vivas e conseguem não cansar a vista, mesmo depois de se estar algumas horas seguidas a jogar (ATENÇÃO: não façam isto crianças! Descansem a vista durante 10 minutos por cada hora passada a jogar). O modo de campanha em Splatoon consegue fazer render o peixe, isto é, consegue interessar o jogador. Podem Splatoon quase foi um jogo de Mario, assim a Nintendo teria as vendas asseguradas pelos fãs do canalizador, mas em vez disso arriscaram, e bem, num novo jogo. No início os Inklings seriam pedaços de tofu, mas durante o desenvolvimento de Splatoon foram escolhidas as lulas, tanto pela capacidade de expelir tinta como pelo seu formato de cabeça de seta. Tutan