O FUTURO DA ARBITRAGEM
PASSA POR SALVADOR pelos admiradores que ajudam. Não é fácil,
É em Salvador, na Bahia, que existe um que são ou já foram do projeto colaboram
dos mais interessantes projetos voltados
mas a gente pega o máximo do pouco que
tem para investir neles (os alunos). Alguns
também. A gente vai tocando e está
à arbitragem no país. Criada em 2011,
a Divisão de Base de Árbitros de Futebol
(DBAF) chama atenção pelo seu propósito
de formar cidadãos ensinando jovens de
ambos os sexos a comandarem partidas
de futebol. Cerca de 150 crianças e
adolescentes já tiveram aulas na DBAF.
Criado por Rildo Góis, de 47 anos, árbitro
do quadro baiano entre 1999 e 2007,
alunos recebem aulas gratuitas, práticas e
teóricas, aos sábados. Mas há outra forma
de aprender: com o objetivo de ampliar a
DBAF, residentes de outros estados recebem
aulas a distância. Como? Via WhatsApp,
aplicativo no qual interagem, discutem
questões relativas à arbitragem e tiram
o projeto envolve hoje 40 pessoas. Os
aguardando um patrocinador para fazer
algo mais profissional, com uma equipe
multidisciplinar,
com
psicopedagogo,
dúvidas. "Temos garotos no Ceará, Minas nutricionista, assistente social, psicólogo.
Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Rio Esse é nosso propósito", afirma.
de Janeiro... A ideia é fazer núcleos, mas
não é fácil porque tem que estar sempre
antenado aos meninos, aos seus sonhos e
é preciso ver quem vai estar monitorando
nesses estados", comenta o idealizador.
Manter o projeto na Bahia, por si só, já não
é fácil. Para viabilizar tudo que faz, Góis
depende de colaborações. "Somos mantidos
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Entidades importantes também fazem sua
parte para manter vivo o sonho dos jovens.
E entre essas entidades está o Safergs.