Manifesto e Programa SOBERANO Manifesto e Programa SOBERANO | Page 10

disponibilidades, competências e coragens. Se o povo, por vontade própria, quer dizer, conscientemente, estabelece como prioridade alcançar sua Soberania, foi dado o primeiro passo na direção de um futuro independente e digno - embora não seja esse o único passo. Além de querer Soberania, um povo precisa se disponibilizar alma, mente e coração à árdua tarefa de perseguir esta Soberania, mesmo quando lhe abater o cansaço e a desesperança, mesmo quando a escravidão moral, intelectual, etc., resolver se insinuar despudoradamente. Decidido e disposto, esse povo precisará, ainda, recrutar e elaborar as competências que o farão prosperar na construção de algo próprio. Isto, necessariamente, passa por reconhecer os méritos, identificar e valorizar os talentos, perseguir e recompensar os resultados, ser pragmático e justo, profundo e prático a ponto de abarcar as dimensões de seu território e os sonhos emergentes de seus filhos. Finalmente, quando tudo tiver sido posto em alinho e, em nosso “eu” coletivo surgir a certeza de que rumamos bem, haverá o momento do ataque, a ocasião de se desorientar a poucos metros de atingirmos tudo. De modo que, imbuídos, dispostos e capazes, ainda assim teremos o momento em que tudo isso de nada valerá se não tivermos coragens, destemores, certezas – sempre plurais – de que estamos fazendo nosso melhor e de que Deus nos recompensará.

Conforta saber, entretanto, que, embora não seja fácil, Soberania é algo simples, bastando, para alcança-la num plano metal, a persistência em perceber que a construiremos coletivamente pela realização dos nossos indivíduos. Quer dizer, um povo doente não será soberano, então precisamos alcançar a saúde. Um povo ignóbil não será soberano, portanto precisamos

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