Madame Eva Nº2 | Page 30

CARTAS DOS LEITORES
CARTAS DOS LEITORES
Os editores desta Revista de Tautologias acharam por bem tornar públicas as mensagens recebidas ao longo dos dois meses de circulação do primeiro número da Madame Eva – com o firme consentimento dos autores citados e daqueles que redigiram as mensagens que se encontram abaixo. São críticas, elogios e comentários gerais a respeito do referido número e dos textos nele contidos. A equipe editorial agradece, mais uma vez, o engajamento de seus leitores, que, por meio de tais mensagens, ajudam a dar sentido à publicação deste segundo número da Madame Eva, Revista de Tautologias.
“ Não li.", Capelinha – MG
“ O indivíduo abre a revista sem saber do que se trata e na segunda página... pum! CINCO parágrafos. Na era da informação. Ousado né! Não dava para fazer em 140 caracteres, não? Mas parabéns pela iniciativa! Gostei bastante da ideia. Quer dizer, acho que gostei... Quando um amigo me explicou, ficou mais claro, porque a real é que daquele texto de apresentação, não saquei nada! Kkkkkkk! Qual foi a ideia!? GENTE?! Não dizia nada com nada! SÉRIO! Kkkkk! Surrealismo? Dadaísmo? Não vale dizer‘ tautologias’! KKKKK”
, Brasília – DF
“ Gostei muito do início do texto Diários de Alício Diniz, mas logo cedo ele se dá uns ares de acadêmico, de intelectual. Não sei se esse Alício faleceu. De todo modo, a literatura do resto da Revista, de modo geral, soube se despir muito bem dessa mania comum de alguns escritores.”, Salvador – BA
“ De onde escrevia Alício Diniz em seu Diário? De que cidade!? Aquela ilustração me trouxe de tudo à cabeça: de São Leopoldo à Nuremberg! De Curitiba à Beijing! Abraço!”
, Novo Hamburgo – RS
“ Quando vi o vídeo do texto ao‘ Fim do Estopim’ fiquei excitada, não soube explicar. Depois eu entendi: parece aqueles filmes de soft porn que passavam no‘ Cine Privê’ da Rede Bandeirantes.”
, Salvador – BA

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“ Eu até gostei da revista, mas tenho que dizer: que texto pedante aquele dos estetas! Sério, eu nunca vi tanta bobagem junta... Quer dizer, qual é a ideia? Li os dois textos, chatos, cheios de palavras difíceis e no final das contas não soma nada. Vocês não podem publicar qualquer coisa, aquele texto é muito ruim. Talvez eu não tenha entendido, mas os senhores Sampaio e Castelhões são uns bobalhões, isso sim! Citam uns caras que ninguém nunca nem ouviu falar, outros que ninguém nunca leu! É minha opinião, mas tenho certeza que muita gente concordará comigo! Mas parabéns pelo conjunto da obra, muito fofa a revista!”
, São Paulo – SP
“ Tentei achar o Hugo Wagner, autor do texto Ponto por Ponto, no facebook, mas não consegui. Quer dizer, são tantos que não deu pra descobrir qual é o certo. Mas se você pudesse passar o recado pra ele, é o seguinte: num dava pra ter dito aquilo tudo num texto mais curto? Sério! Três páginas pra ficar listando nomes de pessoas, sem que a gente tenha minimamente um compromisso com os personagens citados? Ah não! Aliás, fica a bronca pra vocês, editores! Tinham que ter dado esse toque no cara! Corta! Corta! Corta! Eu não sou profissional da área, mas isso era óbvio!”
, Rio de Janeiro – RJ
“ Porra! Tão de brincadeira!?!? Perdi horas – HORAS – procurando o tal do Eládio na internet! Fui no Capanema, perguntei pelo livro dele. Biblioteca Nacional, estante virtual, tudo! Esse cara não existe! Podiam ter deixado isso claro, po! Sou pesquisador da história da arte e perdi um tempão atrás desse cara! Falta de consideração, total!”
, Petrópolis – RJ
“ Vocês como editores de vídeo são ótimo editores de revista! Sério! Aquele vídeo de abertura... Um falando com janela do quarto aberta, só dava para ouvir os carros. O outro vai e resolve falar em um boteco, com aquelas mesas amarelas de cerveja. Senso estético apuradíssimo”
, Rio de janeiro – RJ