MAC N.º 1 - O Guerreiro | Page 41

- MAC - O Guerreiro - 1ª Edição À Conversa com Rui Vasques À Conversa com Rui Vasques Abandonámos o nosso paraíso natural e fomos até à selva betónica lisboeta para, no seu útero, conversar com Rui Vasques, que se preocupa e, sobretudo, ocupa com o quanto temos destruído esse e todos os outros pedaços de planeta que baptizámos sanguinariamente. Quando nos sentámos na tranquila esplanada e lhe dissemos de onde vínhamos, elogiou a beleza da vila e lembrou-se do “museu de arte de rua abandonado” que existe no Cabo Espichel. Aproveitámos o fluxo da conversa para o conhecer melhor. MAC – Por falar em street art, vimos num dos teus blogues alguns trabalhos em stencil. Rui Vasques – Fiz alguns para dar a conhecer um trabalho musical e também para difundir a sustentabilidade. – Tens vários projectos musicais, certo? – Sim, de momento est ão todos parados, porque as prioridades são outras. Mas fiz parte dos Estado Superior, um projecto de rap/hip hop com alguns amigos da linha; gravei algumas sessões de improviso que fiz com amigos, para a Rua Street Jam Sessions; e tenho um projecto a solo, através do qual, no futuro, espero transmitir a mensagem da sustentabilidade. Como gosto de cantar, tocar guitarra e harmónica, espero vir a ter um pedal de loop que me permita outro tipo de criatividade. – Além da música, o desenho é outra das tuas grandes paixões? – Sim, gosto sobretudo de desenhar a natureza, os padrões, porque tu entendes o mundo muito melhor se o desenhares. Esse é um dos principais motivos porque desenho, uma coisa é tu desenhares o que pensas que vês, outra é tu entenderes a forma, o volume e a textura Forte de Beliche , Sagres. Imagem retirada do seu blogue mais recente. 41