- MAC - O Guerreiro - 1ª Edição
À Conversa com Rui Vasques
À Conversa com Rui Vasques
Abandonámos o nosso paraíso natural e fomos
até à selva betónica lisboeta para, no seu útero,
conversar com Rui Vasques, que se preocupa e,
sobretudo, ocupa com o quanto temos destruído esse e todos os outros pedaços de planeta
que baptizámos sanguinariamente.
Quando nos sentámos na tranquila esplanada
e lhe dissemos de onde vínhamos, elogiou a
beleza da vila e lembrou-se do “museu de arte
de rua abandonado” que existe no Cabo
Espichel.
Aproveitámos o fluxo da conversa para o
conhecer melhor.
MAC – Por falar em street art, vimos num dos teus blogues alguns trabalhos em
stencil.
Rui Vasques – Fiz alguns para dar a conhecer um trabalho musical e também para
difundir a sustentabilidade.
– Tens vários projectos musicais, certo?
– Sim, de momento est ão todos parados, porque as prioridades são outras. Mas fiz
parte dos Estado Superior, um projecto de rap/hip hop com alguns amigos da linha;
gravei algumas sessões de improviso que fiz com amigos, para a Rua Street Jam
Sessions; e tenho um projecto a solo, através do qual, no futuro, espero transmitir a
mensagem da sustentabilidade. Como gosto de cantar, tocar guitarra e harmónica,
espero vir a ter um pedal de loop que me permita outro tipo de criatividade.
– Além da música, o desenho é
outra das tuas grandes paixões?
– Sim, gosto sobretudo de desenhar a natureza, os padrões, porque
tu entendes o mundo muito melhor
se o desenhares.
Esse é um dos principais motivos
porque desenho, uma coisa é tu
desenhares o que pensas que vês,
outra é tu entenderes a forma, o
volume e a textura
Forte de Beliche , Sagres.
Imagem retirada do seu blogue mais recente.
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