- MAC - O Guerreiro - 1ª Edição
Cultura
É infinitamente mais fácil arrumá-los na gaveta da insanidade, só para não ter o choque de finalmente compreender que, sessenta anos depois!, a pseudocivilização de que tanto nos devemos orgulhar continua a ser
uma selva de betão e lixo.
É mais fácil, infinitamente mais fácil, permanecer numa conformada ignorância, do que mandar para o caralho
tudo o que nos consome sem nutrir. É mais fácil, infinitamente mais fácil, tão mais fácil pedir autorização para
sobreviver, que ter tomates para viver sem a necessidade de pedir licença a ninguém. Acredito que seja por isso
que o mundo fica incrivelmente chocado com quem tem audácia para o fazer, como os Beats tiveram.
Jack Kerouac
O Ícone
Escrevia de forma fluida, sem
se preocupar com pontuação
e parágrafos. A sua obra
principal, Pela Estrada Fora
(1957), acabou por se tornar
na bíblia dos hippies, movimento que germinou da
semente Beat.
Lawrence Ferlinghetti
O Editor
Allen Ginsberg
O Poeta
Foi o pensador, ideólogo e grande
responsável pela imortalização do
movimento. O Uivo e Outros
Poemas (1956), é uma forte crítica
à sociedade da época, marcada
pela celebração da nudez, da
liberdade, da diferença e da
loucura.
William Burroughs
O Junkie
É o único Beat ainda vivo.
A sua editora, City Lights, publicou
grande
parte das obras dos restantes.
Um Parque de Diversões da
Cabeça (1958), é a sua obra mais
conhecida.
Além de escritor, também
se dedicou à pintura.
A sua escrita caracteriza-se pelos fluxos de
consciência causados pelo
consumo de alucinogénios.
A sua obra mais marcante é Refeição Nua.
Gregory Corso
O Rebelde
Descobriu a literatura na cadeia, onde se tornou autodidata, tendo sido o que levou uma vida mais
conturbada.
A sua obra Bomb (1960), cujo poema forma realmente uma bomba, é um misto de humor e politica que
inspirou artistas como Bob Dylan.
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