Lê e ler Edição 09 - Evy Maciel | Page 13

Quem não lembra da música da novela Escrava Isaura?

"Lerê, lerê, Lê e Ler, lerê e lê."

Escravizar os outros a bel prazer não é o caminho.

Amakir vale à pena!

Não é?

Amaro próximo é bom!

“Versos de liberdade” é seu novo lançamento. O que você pode falar dele para nossos leitores?

O que se pode dizer dele é que trata-se de uma história real vivenciada integralmente por mim. Uma história que em determinado momento pensei ser um sonho, outra vez pegadinha, outra vez que não era comigo.

Olhava para a minha própria sombra refletida na parede e não acreditava que era eu quem estava ali. Lembrava-me de minha infância, minha família, meus pais, amigos e percebia que não condizia comigo aquele momento, aquele lugar: Preso, eu?

Pude perceber que a nossa vida é cheia de surpresas. Quando menos esperamos somos surpreendidos. E confesso que fui.

O que me restou foi ter a certeza de quem verdadeiramente eu era, senão as circunstâncias e as pessoas teriam me provado do contrário. Infelizmente, muitos de meus amigos e parentes se deixaram levar.

Uma frase que me fortaleceu bastante foi:

“Aquele que for infiel a sua própria consciência atribui uma dívida impagável consigo mesmo.” – Augusto Cury.

Ao escrever o livro Versos de Liberdade o local que eu me encontrava, as circunstâncias e as pessoas eram desfavoráveis a mim, mas não a minha consciência. Isso me fez ficar em paz. Isso me fez escrever o livro.

O livro pode fortalecer quem esteja se sentindo fraco. Inocente por algo que não fez. Agradando ao Criador de todas as coisas por isso.

Entrevista com

marcos amaro

O

O que se pode dizer dele é que trata-se de uma história real vivenciada integralmente por mim

confira um pouco mais sobre o autor

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lá Marcos, muito

obrigada por ter topado a entrevista! Conte um pouco como você começou a escrever?

Sou filho de um poeta da literatura de cordel: o Poeta Jotamaro (jaz - 2000).

Via meu pai sentado na sala com uma máquina de escrever teclando os seus pequenos livretos. Talvez, inconscientemente, fui influenciado por ele.

Consigo me descontrair escrevendo brincadeiras quando participo de eventos utilizando o nome das pessoas presentes, exemplo:

Quem não lembra da música da novela Escrava Isaura?

"Lerê, lerê, Lê e Ler, lerê e lê."

Escravizar os outros a bel prazer não é o caminho.

Amakir vale à pena!

Não é?

Amaro próximo é bom!

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