Lê e ler Agosto, 2017 | Page 24

Oi amigos,

Fiquei muito feliz quando a Lê me convidou para falar um pouquinho sobre filmes aqui com vocês. Quando ela me disse que o tema deste mês era Amizade, vários filmes passaram pela minha mente, mas não consegui escolher outro que não Clube dos Cinco, de John Hughes.

Vamos, então, viajar no tempo e voltar para 1985. Nenhum outro diretor conseguiu representar tanto uma geração, como John Hughes fez na época. Gatinhas e Gatões (1985), Mulher Nota 1000 (1985) A Garota de Rosa Shocking (1986), Curtindo a Vida Adoidado (1986) e Alguém Muito Especial (1987) foram alguns de seus filmes, mas Clube dos Cinco é daqueles filmes que te faz refletir e te emociona de um forma que achou não ser possíve

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Você pode até achar que é um filme antigo, mas a sua história permanece atual até os dias de hoje por discutir sobre bullying, pré-conceito e estereótipos entre jovens. A narrativa é simples e, por isso mesmo, genial. Cinco adolescentes do ensino médio cometem pequenos delitos na Shermer High School e, como punição, têm que passar 9 horas do sábado no colégio para escrever uma redação. O título original é The Breakfast Club, ou Clube do Café da Manhã, o que faz bastante sentido, mas prefiro o título em português.

E essas crianças que você despreza

Enquanto elas tentam mudar seus mundos

São imunes aos seus comentários

Eles estão bem cientes do que estão passando.

(tradução da música Changes de David Bowie)

Emilio Esteves, de Missão Impossível (1996), interpreta o atleta popular; Anthony Michael Hall, de War Machine (2017), é o nerd; Judd Nelson, de O Império (do Besteirol) Contra-ataca (2001), o marginal; Molly Ringwald, de Jem e as Hologramas (2015), a patricinha; e Ally Sheedy, de Harold (2007), é a gótica. Todos os atores eram bem famosos na década de 80. Molly Ringwald chegou a ficar conhecida como a musa de John Hughes. Infelizmente, com o tempo eles foram caindo no esquecimento.

Clube dos cinco