Enfim a teoria se une ao universo...
U
ma grande perda aconteceu neste mês de março. Uma perda que deixou uma lacuna no universo, o tão desconhecido e explorável universo. Stephen William Hawking, um dos mais brilhantes cientistas da História, descansa para sempre ao lado das estrelas. Um físico teórico, oriundo de Oxford, nascido na comemoração de 300 anos da morte de Galileu.
Com apenas 17 anos de idade, conseguiu uma bolsa de estudos para estudar Física na Universidade de Oxford. Por ser o mais novo dentre os colegas da faculdade, Stephen se tornou uma pessoa bastante isolada. No terceiro ano, ingressou no curso de remo, na intenção de fazer novos amigos, o que ajudou bastante, as quais as “festas estudantis” se tornaram o passatempo favorito do jovem físico.
Mesmo dotado de grande inteligência, sabedoria e genialidade, Stephen não pôde se livrar de sua doença degenerativa, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), dita como incurável, a qual os médicos deram apenas 3 anos de vida, no máximo, para o jovem físico de apenas 21 anos de idade.
Um lado mais amoroso de sua jornada, foi o envolvimento com Jane Wilde, uma amiga de suas irmãs. Do casamento, nasceram três filhos, Robert, Lucy e Timothy.
Paralelamente a uma vida de âmbitos normais, a saúde de Stephen piorava, os movimentos se perdiam cada vez mais, até o ponto de ficar da maneira que muitos lembram na atualidade, com sua reconhecidíssima voz mecânica, falada por um computador interligado à sua cadeira de rodas.
O auge de sua carreira aconteceu com a publicação de Uma Breve História do Tempo, em 1988 (A Brief History of Time: From the Big Bang to Black Holes, no original em inglês) a qual relata a origem do universo. Embora seja um tema complexo, a linguagem empregada no livro é simples para que todos pudessem compreendê-lo, independente de quem o lesse. O livro foi traduzido em mais de 30 idiomas e vendeu 10 milhões de cópias ao redor do globo, tornando o singelo físico de Oxford no cientista mais famoso do mundo.
Matéria por Moacir Moreno