Afropunk, afrofunk, afrotrap, essa mis-
tura embala o ritmo da resistência ne-
gra, periférica e LGBT promovidas pela
Batekoo. O objetivo é impulsionar a
representação de jovens negros peri-
féricos a partir de um movimento livre
de preconceitos. A libertação e a união
das minorias é um assunto amplamente
discutido na movimentação da marca,
assim como, o principal motivo dessa
festa acontecer. Quando ouvimos falar
em Batekoo em um âmbito conservador,
podemos ouvir mentiras horríveis. Os
tradicionalistas tendem a rotular como
insano tudo aquilo que saí na diagonal
das suas bolhas sociais. E em um evento
como esse, as pessoas podem ser, ma-
ravilhosamente, elas mesmas, a troca
de energia é quase uma catarse, pensa-
batekoo
mentos contraditórios ganham a chan-
ce de discursão reforçando a ideia de
que “se as pessoas fossem unanimes a
humanidade seria burra”. O movimento
negro e periférico, se comunica atra-
vés do corpo, do som, do movimento,
da mistura, o “ritmo” pode até parecer
contraditório, mas sempre haverá bele-
za no caos e na desordem. Água parada
não muda o futuro de ninguém. Se você
é mais uma dessas pessoas que vivem
trancadas na “gaiola” em uma espécie
de “proteção particular”, saía dessa! E
se dê a oportunidade de vivenciar uma
experiência única, que pode mudar sua
vida, sua forma de pensar, seu modo de
agir. Mas ATENÇÃO! Tem que ir de pei-
to e mente abertos, não pode, de jei-
to nenhum, sair de casa pensando que
tudo isso é uma loucura. Liberdade é a
cura para muitos espíritos aprisionados.
LOUcura
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