Loucura Loucura 2018.2 | Page 18

Afropunk, afrofunk, afrotrap, essa mis- tura embala o ritmo da resistência ne- gra, periférica e LGBT promovidas pela Batekoo. O objetivo é impulsionar a representação de jovens negros peri- féricos a partir de um movimento livre de preconceitos. A libertação e a união das minorias é um assunto amplamente discutido na movimentação da marca, assim como, o principal motivo dessa festa acontecer. Quando ouvimos falar em Batekoo em um âmbito conservador, podemos ouvir mentiras horríveis. Os tradicionalistas tendem a rotular como insano tudo aquilo que saí na diagonal das suas bolhas sociais. E em um evento como esse, as pessoas podem ser, ma- ravilhosamente, elas mesmas, a troca de energia é quase uma catarse, pensa- batekoo mentos contraditórios ganham a chan- ce de discursão reforçando a ideia de que “se as pessoas fossem unanimes a humanidade seria burra”. O movimento negro e periférico, se comunica atra- vés do corpo, do som, do movimento, da mistura, o “ritmo” pode até parecer contraditório, mas sempre haverá bele- za no caos e na desordem. Água parada não muda o futuro de ninguém. Se você é mais uma dessas pessoas que vivem trancadas na “gaiola” em uma espécie de “proteção particular”, saía dessa! E se dê a oportunidade de vivenciar uma experiência única, que pode mudar sua vida, sua forma de pensar, seu modo de agir. Mas ATENÇÃO! Tem que ir de pei- to e mente abertos, não pode, de jei- to nenhum, sair de casa pensando que tudo isso é uma loucura. Liberdade é a cura para muitos espíritos aprisionados. LOUcura 17