A sociedade contemporânea ainda está totalmente pautada na imposição de modos normativos e comportamentais reforçada pela violência simbólica que impõe significações dadas como legítimas e subverte outras de acordo com uma relação de poder. Ou seja, as formas de expressão, como o se vestir, estão enquadrados nesse padrão binário, indo contra todos os conceitos de sujeito descentralizado na modernidade tardia e do conceito de identidade de gênero transgressora do binarismo. Essa padronização heteronormativa das formas de expressão estão homogeneizando e dificultando a afirmação de novos “modos de existir”.
Sendo assim, a exposição “ULTRAJE” da turma de Museologia e Comunicação 4 pretende apresentar o vestuário como parte da criação e representação de novas identidades transgressoras do padrão binário de gênero. Dessa maneira, será feita uma reflexão sobre como o ato de se vestir pode se tornar uma possibilidade empoderadora de expressão desses novos “modos de existir”.
A história do
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