O Tabernáculo no Deserto
6); e quando o seu tempo findou, o Filho veio do Seio do
Pai. Deus se manifestou em carne: “o Verbo se fez carne
e habitou (literalmente - tabernaculou) entre nós”(João
1:14). A glória de Deus se manifestou no Templo do
Seu corpo. Depois, veio a Igreja – uma casa espiritual,
um templo santo, edificado com pedras vivas: esta é a
presente habitação de Deus na terra. Nenhuma casa,
apesar do seu esplendor, nenhum templo feito por mãos,
por mais grandioso que seja, pode reivindicar a honra
de ser “a casa de Deus”. Ele não habita em templos feitos
por mãos de homens mas, “onde dois ou três” dos seus
santos resgatados se encontram reunidos em Nome de
Jesus Cristo ali Ele está no meio deles (Mat.18:20). Este é
o Seu repouso, aqui Ele habitará pois este é o Seu desejo
(Salmo 132:14). E no porvir, quando o tempo, o pecado
e a morte não existirem mais, quando os trabalhos e as
lágrimas do deserto tiverem passado, quando o último
adversário for aniquilado e Deus for tudo em todos,
haverá o “tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles
habitará, e eles serão seu povo” (Apoc.21:3).
Como tipo, o Tabernáculo apontava para Cristo. No
Seu Templo, tudo fala da Sua glória (Salmo 29:9). Cristo
é tudo. As glórias da Sua Pessoa e obra estão estampadas
em cada parte dele, desde a Arca do Concerto, além do
véu, até o menor pino e corda do seu Pátio externo.
Veremos isso mais claramente ao examinarmos cada
uma das suas diversas partes. O Tabernáculo é também
uma figura da condição da Igreja de Deus no deserto –
no mundo, mas não do mundo.
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