Livros Este Daniel | Page 15

Os Quarto Hebreus na Corte da Babilônia o rei tinha dito que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor. E o rei falou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, permaneceram diante do rei. E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino. E Daniel esteve até ao primeiro ano do rei Ciro. (1:8-21) Daniel e seus três companheiros retratam o testemunho remanescente dos judeus fiéis durante a Grande Tribulação, sob a perseguição da Besta e do Falso Profeta. Suas tristezas e seus sofrimentos serão grandes, mas o Senhor os sustentará e libertará. De uma maneira linda, esses capítulos iniciais apresentam a maravilhosa preservação do remanescente e o Senhor trabalhando para salvá-los dos poderes do mal e da morte. O chefe dos eunucos não contava com a fidelidade de Daniel à Palavra de Deus e ao Deus do Céu a quem ele servia. A grande decisão de recusar a porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia poderia pôr em risco a vida dos cativos. Como é refrescante ler a preciosa verdade sobre ESTE DANIEL, que propôs no seu coração que ele não se contaminaria com a comida da Babilônia e declarou isso ao chefe dos eunucos. Por que será que Daniel tomou esse firme e nobre posicionamento? A resposta não é difícil de encontrar. De acordo com a lei de Deus, um judeu deve comer somente animais ou aves limpos, e tanto a gordura quanto o sangue não eram permitidos (Levítico 7:22-27; cap. 11). Beber o vinho significava ter comunhão com os ídolos, pois a prática babilônica consistia em derramar um pouco do vinho como uma oferenda a Bel ou Nebo. Da mesma forma, nos tempos do Novo Testamento, Paulo menciona essa prática para a igreja em Corinto (1 Coríntios 10:27-28). Daniel agora já havia percebido a verdade do provérbio: “Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele” (Provérbios 16:7). Nas notáveis palavras do versículo nove, podemos ver a mão de Deus anulando os propósitos dos pagãos. Deus deu a Daniel graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos. Parece que Daniel tirou proveito dos eventos de outro cativo de séculos antes, e os meios que Deus usou com ele estavam sendo repetidos no caso de Daniel. Referimo-nos a José, que, quando se achou vendido como escravo para o capitão da guarda de Faraó, encontrou graça 13