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Dilemas diários na vida cristã
nível sobre este assunto. Antes de qualquer coisa, vale lem-
brar que não estamos tratando de evidência "científica", já que
a essência do método científico é a capacidade de "replicar"
experimentos de forma previsível. Estamos tratando aqui de
evidência histórica e literária. Isso não significa que a nossa
conclusão não seja válida e sim que os métodos científicos dis-
poníveis para a obtenção de exatidão não se aplicam aqui, para
autenticar algo que é histórico. É parecido com um processo
judicial, em que as evidências são apresentadas até que o júri
entre em acordo de que não há dúvida razoável. Considere as
seguintes evidências:
A própria Escritura
Nós não possuímos os manuscritos originais, pois tería-
mos transformado-os em ídolos. O que temos é uma grande
quantidade de manuscritos, que datam somente de um sé-
culo após a época em que viveram os apóstolos. Este é um
período posterior ao surgimento de obras da história antiga,
contra as quais os acadêmicos não possuem objeção. Fala-
mos das obras de Platão, Homero, Tucídides e Plínio, o jovem.
Existem cerca de 5.000 manuscritos da Palavra de Deus. Mais
uma vez, este número é bem maior que o de outros documen-
tos históricos. Esses manuscritos vieram de locais diferentes,
o que refuta o argumento de que houve uma fraude para pro-
duzí-los.
Se você estuda em uma universidade ou frequenta algum am-
biente exposto a pessoas que negam a Bíblia, você já deve ter
ouvido que existem cerca de 200.000 erros nesses manus-
critos. Na verdade, não são erros, e sim diferenças que exis-
tem entre os manuscritos. A grande maioria dessas diferenças
(99%) são pequenas, como, por exemplo, o uso de "o" em vez
de "um". Nenhuma passagem ou doutrina é fundamentalmente
alterada por conta desses supostos "erros". Eles somente con-
firmam que não houve um conluio para tentar enganar alguém.
O testemunho do Salvador
Em um tribunal de justiça, todos possuem o direito de dar tes-