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Santidade
A Majestade, a Pureza, a Beleza
e o Amor de Deus
N
ão há como negar que, para muitas pessoas,
um simples pensamento a respeito de Deus
pode causar grande incômodo e que a menor
lembrança da santidade divina faz essas pessoas se
sentirem ameaçadas. Deus, para elas, é um tirano
onipotente e muito severo, determinado a restringir
toda a liberdade humana e a negar-nos o acesso ao
melhor da vida. Em decorrência disso, elas tentam se
convencer de que Deus é um resquício negativo de um
tempo anterior ao conhecimento científico e, então, se
esforçam ao máximo para bani-lo de suas mentes —
sem nunca obter sucesso total nessa tarefa.
Isso tudo, no entanto, é muito diferente do que
pensam e sentem a respeito de Deus as pessoas cujas
vidas são relatadas na Bíblia. Elas descrevem Deus
como sua “grande alegria” (Salmo 43:4); e proclamam
com entusiasmo o que elas acreditam ser as virtudes
divinas. Elas também falam, é claro, de temer Deus
no sentido de reverenciá-lo e de colocar-se de forma
respeitosa diante dele. Mas esses sentimentos e