Livros As pegadas do Salvador | Page 13

Belém indesejável e a mais inconveniente. Mas a soberania tinha proposto que o Filho de Maria deveria nascer em Belém, e a soberania arranjou as circunstâncias de acordo com tal plano. Há um César em Roma e um carpinteiro em Nazaré, e Deus irá usá-los para cumprir Sua vontade. O Imperador é “César Augusto”, que pensa ser soberano. Em Roma, a ele são concedidas honras divinas. Quando ele fala, as pessoas devem escutar. Quando ele emite decretos, seus súditos devem a eles obedecer. Ele ­decreta que todos, em seu mundo, devem ser registrados. Para facilitar esse registro, os homens devem-se registrar na cidade de seus pais. O carpinteiro deve-se registrar em Belém. “O Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens.”(Daniel 4:32) O coração de César está na mão da soberania. O decreto que traz José de Nazaré a Belém não é de César, mas de Jeová. E assim, a viagem é feita. Eles chegam em Belém, em obediência ao Imperador e, diz Lucas, “e aconteceu que, estando eles ali... ela deu à luz o seu filho primogênito”. (Lucas 2:6,7) Os propósitos divinos sempre se realizam. O Salvador nasceu em Belém da Judeia. Não há apenas a soberania aqui, mas um mistério também. Nós nos curvamos maravilhados. O Menino da manjedoura é o Ancião de Dias, e não podemos compreender isso. O Deus da Eternidade chegou no tempo. O Senhor do Universo veio a Belém. O Deus do Céu é colocado em uma manjedoura, toda a plenitude da Divindade em um pequenino corpo de uma criança. Aquele cujo séquito enchia o templo está 13