Belém
indesejável e a mais inconveniente. Mas a soberania
tinha proposto que o Filho de Maria deveria nascer
em Belém, e a soberania arranjou as circunstâncias de
acordo com tal plano.
Há um César em Roma e um carpinteiro em Nazaré,
e Deus irá usá-los para cumprir Sua vontade.
O Imperador é “César Augusto”, que pensa ser
soberano. Em Roma, a ele são concedidas honras
divinas. Quando ele fala, as pessoas devem escutar.
Quando ele emite decretos, seus súditos devem a
eles obedecer. Ele decreta que todos, em seu mundo,
devem ser registrados. Para facilitar esse registro, os
homens devem-se registrar na cidade de seus pais. O
carpinteiro deve-se registrar em Belém. “O Altíssimo
tem domínio sobre os reinos dos homens.”(Daniel
4:32) O coração de César está na mão da soberania.
O decreto que traz José de Nazaré a Belém não é de
César, mas de Jeová. E assim, a viagem é feita. Eles
chegam em Belém, em obediência ao Imperador e, diz
Lucas, “e aconteceu que, estando eles ali... ela deu à luz
o seu filho primogênito”. (Lucas 2:6,7) Os propósitos
divinos sempre se realizam. O Salvador nasceu em
Belém da Judeia.
Não há apenas a soberania aqui, mas um mistério
também. Nós nos curvamos maravilhados. O Menino
da manjedoura é o Ancião de Dias, e não podemos
compreender isso. O Deus da Eternidade chegou
no tempo. O Senhor do Universo veio a Belém. O
Deus do Céu é colocado em uma manjedoura, toda a
plenitude da Divindade em um pequenino corpo de
uma criança. Aquele cujo séquito enchia o templo está
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