Capítulo 1
e com imprecações: agora ele se levanta e acusa Israel de negar o
Santo e Justo.
Foi suficiente para Paulo de Tarso, da tribo de Benjamim,
que, como seu progenitor, havia estado rugindo como um lobo e
devorando a vítima na manhã da sua vida, mas, no entardecer da
sua vida, alegremente, dividiu o despojo da sua vitória (Gênesis
49:27). “Não sou eu apóstolo?... Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso?”
(1 Coríntios 9:1) A vitória suprema de Paulo era conhecer O Santo.
Quão grande era o seu desejo que Cristo pudesse ser manifesto
naqueles que eram fruto do seu trabalho para o Senhor.
Foi suficiente para a nobre companhia de mártires, que em
defesa da sua fé enfrentaram a tortura, a água e o fogo.
Foi suficiente para homens como General Lew Wallace, Lord
Lyttleton e Sir Gilbert West, que começaram a escrever seus livros
como incrédulos ou com a intenção declarada de combater o
Cristianismo, mas terminaram declarando e defendo a sua fé em
Cristo.
Foi suficiente para I.H.Linton, escritor de A Lawyer and the
Bible (Um advogado e a Bíblia), e para Frank Morrison, escritor
de Who moved the stone? (Quem moveu a pedra?). O segundo
nos diz na introdução do seu livro como, mesmo menino, ele se
rebelava em ter que repetir o credo dos apóstolos, quando falava
de Cristo sendo crucificado sob as ordens de Pôncio Pilatos,
mas ressuscitado dentre os mortos. Ele então resolveu que, se
ele conseguisse estudar e tivesse capacidade, ele iria escrever
um livro contra a doutrina da ressurreição de Jesus. Ele conta
que, quando ele se assentou para fazer isso, reunindo dados
e verificando evidências, seu propósito foi mudado, e ele foi
compelido a escrever em defesa da fé. Em clareza e poder de
convicção, esse livro está entre os melhores da apologia moderna
sobre a ressurreição de nosso Senhor.
É suficiente para o escritor, que se regozija em declarar sua
convicção pessoal que Aquele que foi entregue pelas ofensas do
escritor ressuscitou novamente para a justificação dele naquela
gloriosa manhã de Páscoa.
E também é suficiente para todos nós. A evidência está clara.
A morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo não se fizeram
em qualquer canto. A doutrina da nossa fé está aberta para
investigação. Nossa incredulidade não vem da falta de evidência,
mas da falta de interesse ou falta de santidade. Deus colocou os
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