Livros A ciência nos livrou de Deus? | Page 14

14 A Ciência nos livrou de Deus? de fazê-lo, mas porque escolheu fazê-lo. Nada na criação necessita de qualquer justificativa além do fato de que, em sua sabedoria infinita, Deus desejou que existisse, e, em seu poder infinito, trouxe à existência. Deus não é uma força cósmica ou um "poder maior" meramente, mas, sim, pessoal e eternamente autoexistente, "de eternidade a eternidade". 14 Ele existe como uma Trindade de pessoas distinguíveis, identificadas na Bíblia como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 15 Ele é perfeito em todos os seus caminhos, 16 imutável 17 e "cheio de amor". 18 Ele é o governador único e soberano sobre tudo o que criou: "o seu reino domina sobre tudo". 19 Ele sustenta a inteira ordem criada e governa o mundo natural, o mundo espiritual, os acontecimentos internacionais, as autoridades terrenas e a vida dos seres humanos individuais: Ele "faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade". 20 Enfim, o destino final de cada ser humano está em suas mãos, e ele "há de julgar o mundo com justiça". 21 O relacionamento de Deus com a humanidade está centralizado no fato de que, há cerca de 2000 anos, ele irrompeu na história na pessoa de Jesus Cristo, que assumiu humanidade, embora retendo sua deidade. Seu nascimento virginal, sua vida de perfeição e sua morte voluntária no lugar dos demais são todos selos de sua deidade, confirmada por sua ressurreição dos mortos, 22 que demonstrou ser ele "o verdadeiro Deus", 23 que promete o perdão dos pecados e a vida eterna a todos os que colocam sua confiança nele. 24 Mesmo com base nesse resumo esboçado, fica perfeitamente óbvio que as religiões não são todas iguais. Mesmo um ateu convicto como o filósofo britânico Bertrand Russel notou: "É evidente, por uma questão de lógica, que, uma vez que elas diferem, não mais do que uma delas pode ser verdadeira", 25 enquanto Janet Daley, do Daily Telegraph, aperfeiçoou o ponto: "Você não pode defender todas as fés – pelo menos, não ao mesmo tempo – porque cada uma tem crenças que tornam as das outras falsas". 26