Livro Sicoob Coopcredi 20 anos Livro Sicoob Coopcredi 20 Anos - Edição Digital - | Page 37
linhas de crédito acessíveis para se desenvolverem, por outro, não
despertavam o interesse dos grandes bancos instalados na cidade.
A necessidade de encontrar uma solução para o problema, que
limitava o crescimento das confecções e ameaçava o segmento como
um todo, uniu empresários e comerciantes do setor em torno da
Associação Comercial e Industrial de Dores do Indaiá – Acidi, que
orientou essa mobilização organizando reuniões sobre o tema entre
seus associados.
Buscando novas ideias e possibilidades, Heber Dias de Sousa,
presidente da Acidi naquele momento e um entusiasta do progresso da
cidade, entrou em contato com a Federação das Associações
Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas) e,
como fruto desse intercâmbio, trouxe uma proposição ao conjunto – o
cooperativismo – além de uma meta arrojada: abrirem uma cooperativa
de crédito para as confecções.
A ideia não era novidade na cidade, uma vez que já estava em
funcionamento, desde 1993, uma cooperativa de crédito surgida dentro
da Cooperativa Mista Agropecuária de Dores do Indaiá – Comadi. Como
ainda não existia a possibilidade de livre admissão, essa cooperativa era
direcionada ao atendimento do produtor rural. Por essa sua delimitação
legal de atuação, não poderia atender às confecções ou ao comércio e
nem tinha como orientar esse grupo de pioneiros da Acidi.
Mas, estimulados com essa nova veta, vários outros movimentos
foram acontecendo na Acidi para encaminhar o assunto. Foram
convocados para participar todos aqueles associados que tinham
alguma experiência no setor financeiro ou bancário.
Naquela ocasião, as reuniões da Associação Comercial aconteciam
às 7 horas da manhã, em uma pequena sala alugada no número 123 da
Rua Coronel Alexandre, onde havia funcionado a oficina de consertos
de TV do sr. José Albano Costa – o Brahma, e onde hoje se localiza o
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