Levante: A vida pós-cárcere de mulheres no Paraná Levante_Livro | Page 11

VOCABULÁRIO Alguns termos e expressões falados nas unidades prisionais do Brasil. Balançar a cadeia: Revolta, gritaria. Bolo louco: Confusão, briga. Bater no peito: Assumir a autoria de um crime. Bizu: Conversa sussurrada dos detentos. Cair presa: Ser presa. Geralmente, é utilizada abreviada: apenas “cair”. Mas a expressão cair utilizada sozinha pode também significar morrer. Caminhada: Pena a ser cumprida. Corre do colete: Dito dos presos que têm amizade ou o hábito de conversar com agentes penitenciários. Geral: Revista geral. Jega: Cama/beliche. Liberdade vai cantar: A pessoa vai ser solta ou fugir. Variação: Lili vai cantar. Lili: Liberdade Noia: Usuário ou dependente de drogas. Também pode se referir às alterações nos sentidos causadas pelas drogas. Sacola: Conjunto de mantimentos trazidos pelos visitantes. Variação: Jumbo. A título de curiosidade, no Paraná, algumas das coisas que a sacola pode incluir são: um bolo de até 500 gramas, sem cobertura e cortado em pedaços; duas barras de chocolate de até 200 gramas; quatro sabonetes; oito folhas de papel de carta pautado branco; uma caneta esferográfica azul e quatro pares de meia. Seguro: Cela separada, privada do convívio com os outros internos, destinada a presos ameaçados de morte. Tranca: Castigo/isolamento. Xis: Cela. 11 | LEVANTE