A banda é formada por Susanna Sørensen (guitarra e vocal), Alma Emelie Lyngstad II (baixo e vocal), Hedda Rungstad (bateria) e Hanneline Mjåland (sintetizador), que se conheceram no colégio, e resolveram começar a fazer música juntas quando viram um panfleto de um band camp para bandas femininas em um restaurante. O mais interessante é que Alma e Hedda nunca tinham tocado nenhum instrumento antes, então tiveram que começar do zero quando criaram a banda. E o resultado foi muito bom!
No EP lançado esse ano, “Maybe We Should Go To Therapy” (que está no spotify!), elas transitam entre o indie rock e electro pop – apesar de dizerem que já foram rotuladas de vários estilos, até punk -, com inspirações bem claras em David Bowie, Arctic Monkeys, Kate Bush e Wolf Alice. Só som do bom!
ENTREVISTA
Por Isabela Leão e Letícia Lucena
Responda a esta pergunta: quantas bandas de rock formadas só por mulheres você conhece atualmente? Provavelmente bem poucas, né? Se tem uma coisa que ainda falta no cenário musical atual são bandas totalmente femininas. Por isso, hoje viemos apresentar uma banda norueguesa que está começando, mas tem tu-do para dar certo: a From Scratch!
Se interessou? Nós conversamos um pouco com as meninas para conhecê-las melhor. Confere aí!
L: Existe algum significado por trás do nome da banda? Vocês decidiram juntas ou alguém surgiu com o nome?
FS: Nós decidimos juntas. O motivo do nome da banda ser From Scratch é porque nós começamos do nada. Susanna sabia tocar um pouco de guitarra, Hanneline tocava piano, mas Alma e Hedda nunca haviam tocado baixo e bateria antes. Nós não sabíamos nada sobre o que é ser uma banda! Nós começamos sem experiência e sem contato nenhum, por isso o nome.
Foto: Sanne Kalleberg