Jornal Sucesso News Jornal Sucesso News - Edição - 529 ONLINE | Page 3

Segunda-Feira 10/06/2019 www.jornalsucessonews.com.br SENADO PRETENDE DIMINUIR PODER DE MINISTROS DO STF LULA VIRA RÉU PELA DÉCIMA VEZ Redação época de R$ 1 bilhão. A denúncia aceita também inclui o empresário Marcelo Odebrecht por suposta prática de corrupção e os executivos Ernesto Sá Vieira Baiardi e Luiz Antônio Mameri, ex-diretores da construtora. A acusação é um desdobramento de investigação aberta a partir da delação de executivos da empreiteira, que foi firmada em 2016. A Procuradoria afirma que mensagens, vídeos e planilhas corroboram os depoimentos dos colaboradores do grupo. Fonte: Folha de S. Paulo O Senado pode votar nos próximos dias medida que propõe restringir a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Um projeto que está pronto para análise no plenário da Casa proíbe as chamadas decisões monocráticas, tomadas individualmente, em ações que questionam leis aprovadas no Congresso e atos do Executivo. O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e ganhou caráter de urgência, o que garante uma tramitação acelerada. A articulação vem na esteira de outras tentativas recentes do Congresso que miram o Judiciário. No início do ano, os parlamentares apresentaram pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a atuação de magistrados, a CPI da “Lava Toga”, enterrado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O fim do foro privilegiado para Redação O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ex-ministros petistas Antônio Palocci Filho e Paulo Bernardo viraram réus em uma ação em que são acusados de terem recebido propina da Odebrecht. A denúncia feita pelo Ministério Público Federal foi aceita pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal. Esta é a décima vez em que Lula se torna réu na Justiça Federal. Em um deles, em Brasília, ele já foi absolvido. Lula, Palocci e Paulo Bernardo são acusados de terem praticado corrupção passiva por aceitar, segundo o Ministério Público, R$ 64 milhões da Odebrecht em 2010. O dinheiro, diz a acusação, era uma contrapartida ao aumento da linha de crédito para financiamento da exportação de bens e serviços do Brasil a Angola, cuja autorização teria sido à magistrados e o endurecimento dos critérios para abuso de autoridade também estão na lista. As duas propostas estão paradas na Câmara. A votação na CCJ ocorreu na véspera de o plenário do Supremo derrubar parte de uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski concedida em julho do ano passado. A decisão, monocrática, proibia o Executivo de vender estatais e suas subsidiárias sem o aval do Congresso. Fonte: Estadão