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Segunda-Feira 03/06/2019
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VIVENDO & APRENDENDO
CNDH RECOMENDA QUE GOVERNO REVISE
CONTINGENCIAMENTO DE RECURSOS
Redação
Wiliam Siqueira
O Conselho Nacional dos Direitos Humanos
(CNDH) publicou uma recomendação para
que o governo revise o contingenciamento
(bloqueio) de recursos da educação e que
não interfira na autonomia universitária e na
livre investigação científica. A recomendação
se dá sobre os recentes anúncios de bloqueios
nos orçamentos das universidades, que
poderão cortar a compra de insumos para
pesquisas, por exemplo, e poderão ficar
sem dinheiro para as contas de água e luz.
Em Lavras, estudantes de medicina podem
ter que viajar até 3 horas para fazerem
as aulas práticas em Belo Horizonte,
porque vai faltar dinheiro para construir o
laboratório. Segundo reitores ouvidos pelo
portal G1, o contingenciamento deste ano
é ainda mais problemático que os de anos
anteriores porque as universidades já vinham
enfrentando redução no orçamento. Como
os pagamentos de salários e aposentadorias
são despesas obrigatórias, ou seja, não podem
ser manejadas, o que sobra para os reitores administrarem
é verba destinada para despesas não obrigatórias. São
despesas de custeio (verbas para pesquisa, contas de
luz, água, telefone, e pagamento de terceirizados, como
seguranças e faxineiras) e investimento (gastos com obras
e compra de equipamentos). É justamente sobre estes
recursos que o MEC anunciou o contingenciamento. Na
última atualização divulgada pelo ministério, o bloqueio
representava 24,84% dos gastos não obrigatórios.
Fonte: G1
MPF DECIDE PROCESSAR MINISTRO DA EDUCAÇÃO
O Ministério Público Federal (MPF)
ingressou com uma Ação Civil Pública
(ACP) na Justiça Federal do Rio Grande
do Norte buscando a condenação
do ministro da Educação, Abraham
Weintraub, e também da União por
danos morais coletivos decorrentes de
condutas praticadas desde que o primeiro
assumiu a pasta, em abril deste ano. O
MPF pede uma indenização de R$ 5
milhões. De acordo com a denúncia, os
danos morais coletivos foram causados à
honra e à imagem de alunos e professores
das Instituições Públicas Federais de
Ensino através de declarações públicas
do ministro. “Tais declarações ofendem
a honra objetiva e a imagem pública dos
estudantes e professores universitários das
instituições públicas federais de ensino
superior brasileiras, pois tem potencial
discriminador, não estando protegidos pela
liberdade de expressão, ao passar a imagem
Redação
de que tais pessoas não levam a sério as atividades de
ensino, pesquisa extensão, sendo pessoas baderneiras
ou desocupadas”, dizem os procuradores. Dentre as
declarações do ministro em questão está uma feita
em entrevista concedida no dia 30 de abril, de que
“universidades que, em vez de procurar melhorar o
desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia,
terão verbas reduzidas”. Para o MPF, a fala demonstra
“clara vontade discriminatória por parte do réu”.
Fonte: G1
Jornalista MTB 47981
Professor de idiomas desde 2008
[email protected]
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