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Segunda-Feira 03/06/2019
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PROJETO DE MORO PODE SOFRER
MUDANÇAS NA CÂMARA
BOLSONARO PRETENDE NOMEAR MINISTRO EVANGÉLICO AO STF
Redação
na hora de termos um ministro do
Supremo Tribunal Federal evangélico?”,
disse. O presidente foi aplaudido em pé
por cerca de 40 segundos. “O Supremo
Tribunal Federal agora está discutindo
se homofobia pode ser tipificado como
racismo. Desculpe aqui o Supremo
Tribunal Federal, que eu respeito e
jamais atacaria outro poder, mas, pelo
que me parece, estão legislando.
E eu pergunto aos senhores: o Estado
é laico, mas eu sou cristão”, afirmou.
Fonte: Estadão
O ministro da Justiça, Sérgio
Moro, pode sofrer um novo revés
no Congresso. O grupo de
trabalho que analisa seu pacote
anticrime na Câmara deve rejeitar
duas das principais medidas da
proposta. A maioria dos
parlamentares é contra manter,
no texto, o chamado excludente
de ilicitude, que isenta policiais
de punição em casos de
homicídio em serviço, e o
cumprimento de pena após
condenação em segunda
instância. Dos dez deputados que
integram o grupo, seis disseram
ser contrários aos dois itens, que
foram preservados no relatório do
deputado Capitão Augusto
(PL-SP). “Sou minoria no grupo.
Sei que há questionamentos
jurídicos sobre esses dois pontos
Redação
Em evento em um templo da
Assembleia de Deus em Goiânia
(GO), o presidente Jair Bolsonaro
questionou ao público presente se não
está na hora de o Supremo Tribunal
Federal (STF) ter um ministro
assumidamente evangélico.
O presidente disse ainda que a Corte
legisla quando discute a possibilidade
de equiparar homofobia ao crime de
racismo. Bolsonaro também
questionou aos presentes.
“Então, com todo respeito ao
Supremo Tribunal Federal, uma
pergunta: existe algum, entre os 11
ministros do Supremo, evangélico,
cristão assumido?”, indagou.
O presidente fez críticas à imprensa.
“Não me venha a imprensa dizer que
eu quero misturar a Justiça com a
religião. Todos nós temos uma
religião ou não temos. E respeitamos
e tem que respeitar. Será que não está
que podem de fato cair”, admitiu
o relator. O texto seria apresentado
nesta quinta-feira, 30, ao colegiado,
mas a reunião foi adiada para a
terça-feira que vem.
Capitão Augusto incluiu no
pacote de Moro o aumento da pena
máxima de prisão de 30 para 40
anos, como é hoje na Colômbia.
A proposta do ministro não
entrava nesse tema.
Fonte: Estadão