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Sexta-Feira 31/05/2019 www.jornalsucessonews.com.br CHEFE DA SECOM NEGA INTERFERÊNCIA DE FILHOS DO PRESIDENTE SENADO MANTÉM COAF NA ECONOMIA O governo conseguiu na noite de terça-feira, 28, uma vitória no Senado e aprovou sem alterações a medida provisória que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. Senadores atenderam a um apelo do presidente Jair Bolsonaro para que mantivessem o texto da forma como foi aprovado na Câmara e deixassem o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob a alçada do Ministério da Economia. O texto agora vai a sanção presidencial. Parlamentares da base aliada passaram boa parte da sessão justificando o voto que tirou o Coaf do ministro Sérgio Moro. A defesa de que o órgão ficasse no Ministério da Justiça foi uma das pautas levadas às ruas por manifestantes nos atos a favor do governo no domingo passado. Antes de colocar o texto em votação, Alcolumbre tentou um acordo com líderes de partidos. A reunião foi tensa e se arrastou por mais de duas horas. A portas fechadas, apelou aos colegas para que não houvesse pedidos para que a questão do Coaf fosse votada nominalmente. Encontrou resistências. “Imagino as pessoas que foram às ruas indignadas com o acordo que o governo fez mesmo contra o interesse do ministro Sergio Moro”, afirmou Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Fonte: Estadão O chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, disse que não há ingerência dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, especialmente do vereador no Rio Carlos Bolsonaro (PSC), na comunicação do governo. Ele também negou que uma eventual disputa pelo controle de verbas publicitárias seja o pano de fundo de atritos entre o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, superior imediato da Secom, e o escritor Olavo de Carvalho, admirado pela família presidencial. “Eu não noto essa ingerência dos filhos. O presidente deu à Secom liberdade total para a gente trabalhar tecnicamente...A disputa pela comunicação em nenhum momento teve relação com verbas. O que eu notei foi uma disputa de paixão pelo presidente, de quem queria ficar mais perto do presidente. Em nada passou perto da Redação Redação disputa de verbas, nada”, afirmou Wajngarten. Apesar da predileção do presidente pelas mídias sociais, o secretário se definiu como defensor da “comunicação direta com o cidadão”, que deve encontrar informação “verdadeira e primária” nos meios oficiais. “O governo buscará através da comunicação responsável minimizar os efeitos das fake news, mesmo sabendo que o avanço tecnológico dificulta e muito isso”, afirmou o chefe da Secom. Fonte: Estadão