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Quarta-Feira 29/05/2019 www.jornalsucessonews.com.br GOVERNOS VEEM COM BONS OLHOS FUSÃO DE FIAT E RENAULT O conselho de administração da Renault aprovou, na manhã de segunda-feira (27), a abertura das negociações para uma possível fusão com o grupo ítalo-americano Fiat-Chrysler (FCA), transação que, se confirmada, criaria a terceira montadora do mundo. Em comunicado divulgado após uma reunião extraordinária, o colegiado disse que está “estudando com interesse” a proposta apresentada pela FCA. Segundo o jornal Le Monde, a operação pode receber o sinal verde definitivo dos administradores da firma francesa já na primeira quinzena de junho. Na segunda, informou o Figaro, todos os membros do conselho votaram pelo início das conversas, com a exceção de um representante sindicalista, que se absteve. Nas Bolsas de Paris e Milão, as ações de Renault e FCA tiveram valorização na casa dos dois dígitos após o anúncio das tratativas preliminares. O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, classificou a junção de forças como brilhante, desde que proteja postos de trabalho no país de origem da Redação Fiat. Como o governo francês possui 15% das ações da Renault, existe a expectativa de que o Executivo da Itália busque adquirir alguma participação na nova empresa. Paris também demonstra entusiasmo pelo cenário, mas, além dos empregos franceses, quer preservar sua influência na tomada de decisões da firma. Fonte: Folha de S. Paulo BRASIL ADMITE FALHAS EM AÇÕES NO HAITI Criada para estabilizar um país em convulsão, a missão militar da ONU no Haiti, comandada pelo Brasil, tinha enormes dificuldades para enfrentar gangues, era deficiente nos métodos de abordagem da população civil e admitia a falta de diretrizes claras sobre direitos humanos. Esse cenário emerge de documentos confidenciais da ONU, Ministério da Defesa e Itamaraty sobre o período inicial da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti), que completa 15 anos no próximo sábado (1º). Liderada militarmente pelo Brasil, a missão da ONU iniciada em 2004 deu ao país projeção internacional inédita, uma prioridade do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Também tornou os brasileiros alvos de críticas de excessos que atingiam a população civil em ações contra bandos armados em favelas de Porto Príncipe, capital do país caribenho. A Minustah, com a participação de 20 países, foi criada pelo Conselho de Segurança da ONU após a queda do presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide, em fevereiro de 2004. Opositores e Foto: Redação partidários de Aristide se enfrentavam nas ruas do país, o mais pobre das Américas e com longo histórico de turbulências. Gangues se aproveitavam do cenário para praticar atos de banditismo. Fonte: Folha de São Paulo