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Segunda-Feira 13/05/2019 www.jornalsucessonews.com.br ROSA DÁ CINCO DIAS PARA GOVERNO EXPLICAR DECRETO DE ARMAS MDB CONDENA PRISÃO DE TEMER Redação 2014 e abril de 2016, quando era vice-presidente da República. Hoje o líder nacional do MDB é o ex-senador Romero Jucá. O ex-presidente e o coronel João Baptista Lima Filho se entregaram na superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para o cumprimento da prisão preventiva no âmbito da Operação Descontaminação, braço da Lava Jato no Rio. Fonte: Estadão A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber deu prazo de cinco dias para o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentarem informações sobre o decreto assinado na terça-feira (7) que liberou o porte de armas para diversas categorias, como políticos, repórteres policiais, agentes penitenciários e conselheiros tutelares. O despacho da ministra foi no âmbito de uma ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) ajuizada no Supremo pela Rede Sustentabilidade. Ela requereu informações prévias antes de decidir sobre o pedido de liminar formulado pelo partido, que quer a suspensão do decreto antes do julgamento do mérito da ação. O principal argumento da Rede é que o decreto do presidente é Redação O Movimento Democrático Brasileiro, partido de Michel Temer, se pronunciou sobre a nova prisão do ex-presidente, que se entregou na superintendência da Polícia Federal em São Paulo na quinta, 9. Para o MDB, a detenção de Temer, ‘sob argumento de que ele representa um perigo à ordem pública’, é um ‘despropósito’. Em nota publicada no site do Partido, o MDB diz ainda que ‘continua acreditando na justiça brasileira e espera que os excessos sejam contidos e que a verdade prevaleça no andamento das investigações’. O partido já foi presidido por Temer em três ocasiões: entre setembro de 2001 e março de 2009, quando era deputado; entre janeiro e junho de 2010, também quando fazia parte da Câmara Federal; e entre janeiro de inconstitucional porque violou o princípio da separação dos Poderes, adentrando em escolhas reservadas ao Poder Legislativo. A Rede sustentou que o texto contraria dispositivos da lei do Estatuto do Desarmamento quanto à regulamentação do limite de compra de armas de fogo e munição, quanto à permissão para que colecionadores, ati- radores e caçadores transportem armas municiadas e ao estabelecer a presunção da necessidade da arma para categorias inteiras que não estavam previstas na lei. Fonte: Folha de S. Paulo