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Sexta-Feira 03/05/2019
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PF CONFIRMA TER INDÍCIOS DE FRAUDE
ELEITORAL NO CASO DOS LARANJAS
TEMER SE TORNA RÉU POR DECRETO DOS PORTOS
O juiz Marcus Vinícius Reis
Bastos, da 12ª Vara da Justiça
Federal em Brasília, aceitou
denúncia contra o ex-presidente
Michel Temer por, supostamente,
aceitar propina para editar um
decreto que favoreceu empresas do
setor portuário. Com a decisão,
Temer passa à condição de réu e
responderá a uma ação penal
pelos crimes de corrupção passiva
e lavagem de dinheiro.
O magistrado afirmou que a
acusação apresentada pelo MPF
(Ministério Público Federal)
atende aos requisitos formais
previstos no Código do Processo
Penal, havendo justa causa para
que o processo criminal prossiga.
Ele determinou que o
ex-presidente e os demais réus
sejam notificados para que
apresentem suas defesas. Além de
Temer, também se tornaram réus
o coronel João Baptista Lima Filho,
amigo dele, o ex-deputado Rodrigo
Rocha Loures, que assessorou o
ex-presidente, e três executivos do
grupo Rodrimar, que atua no setor
portuário. Trata-se de Antônio
Celso Grecco, Carlos Alberto Costa
e Ricardo Mesquita. Os crimes
imputados a eles, conforme as
condutas apontadas pelo MPF, são
os de corrupção passiva, corrupção
ativa e lavagem. A denúncia original
foi apresentada pela procuradora-
geral da República, Raquel Dodge,
em dezembro do ano passado.
Fonte: Folha de S.Paulo
A Polícia Federal em Minas Gerais
afirma ter indícios concretos de que
candidatas laranjas a deputada
estadual e federal do PSL, partido do
presidente Jair Bolsonaro, mentiram
na prestação de contas da campanha
eleitoral de 2018. A Polícia Federal
em Minas Gerais afirma ter indícios
concretos de que candidatas laranjas
a deputada estadual e federal do PSL,
partido do presidente Jair Bolsonaro,
mentiram na prestação de contas da
campanha eleitoral de 2018. A sede do
PSL mineiro e gráficas que declararam
ter prestado serviço à sigla foram alvo
de mandados de busca e apreensão
autorizados pela Justiça. Uma dessas
empresas visitadas pela PF, mesmo
tendo emitido notas fiscais nas eleições
de 2018, não funcionava havia mais de
dois anos, segundo a investigação.
Ela pertence ao irmão de um
ex-assessor do ministro. “Isso é um
Redação
Redação
indício concreto que a gente acha que
está amplamente comprovado. Aquelas
prestações de contas não
refletem a verdade do que efetivamente
ocorreu em termos de gastos de
recursos”, afirma o delegado Marinho
Rezende, responsável pela investigação.
Álvaro Antônio nega ter patrocinado
esquema de laranjas, e Bolsonaro diz
que aguarda as investigações para
decidir se mantém ou não seu ministro.
Fonte: Folha de S. Paulo