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Segunda-Feira 22/04/2019 www.jornalsucessonews.com.br TOFFOLI NEGA QUE DECISÃO DE MORAES SEJA CENSURA BOLSONARO DIZ QUE FUNAI DEVE RESPEITAR OS ÍNDIOS Redação o codinome utilizado em mensagem a executivos de sua empreiteira se referia a Toffoli, que na ocasião era o Advogado-Geral da União. “Não se trata de censura. A Constituição fala em censura prévia e é clara quanto ao abuso no conteúdo divulgado”, argumentou. E disse ter a tranquilidade de que a decisão de Moraes não foi censura, mas uma “proibição”, em razão da “veiculação de matéria inverídica e não devidamente apurada”. Fonte: Estadão O presidente Jair Bolsonaro ameaçou, durante encontro com índios de diferentes etnias, promover demissões na Fundação Nacional do Índio (Funai). Ele pregou que o órgão siga decisões dos índios. “O povo indígena é que diz o que a Funai vai fazer, senão corto diretoria da Funai”, disse o presidente. Apesar de ter enumerado críticas à legislação ambiental e defendido a liberação do garimpo em terras indígenas, o presidente afirmou que as áreas já demarcadas devem ser respeitadas: “Terra demarcada, terra respeitada, sem problema nenhum”. No encontro, que reuniu índios de diferentes etnias, entre elas os povos yanomami e paresí, Bolsonaro afirmou que deseja libertar os índios da escravidão. “Se Deus quiser, nós vamos tirar os índios da escravidão”, Redação O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou que a Suprema Corte brasileira tenha imposto censura à revista Crusoé, em entrevista concedida à Rádio Bandeirantes. Na sua avaliação, a instituição apenas se defendeu de ataques e notícias que ele classifica de inverídicas. “Hoje sou presidente da Corte, querem atingir o STF, por isso temos de ter defesa, não podemos deixar o ódio entrar na nossa sociedade”, destacou na entrevista que foi retransmitida também em outros veículos do Grupo Bandeirantes. Segundo Toffoli, a medida adotada pelo ministro Alexandre de Moraes, com relação à reportagem intitulada “O amigo do amigo de meu pai” foi respaldada pela Constituição, ao contrário dos que pregam os críticos, alegando uma afronta à Carta Magna. A publicação toma por base um documento da Operação Lava Jato, no qual Marcelo Odebrecht revela que disse o presidente, durante a transmissão ao vivo, pelas redes sociais, do encontro com os índios. O presidente classificou a reunião como um ponto de inflexão para “acabar com a demagogia”. O encontro ocorreu uma semana antes de a capital federal sediar a maior mobilização indígena do País, o acampamento Terra Livre, promovido anualmente pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, que faz críticas ao governo. Fonte: Estadão