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Segunda-Feira 15/04/2019
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DORIA ACEITA DESMEMBRAR VENDA DE ATIVOS
PGR PEDE EXTENSÃO E INQUÉRITO
SOBRE RODRIGO MAIA
Redação
dizem favoráveis às mudanças, mas cobram
“transparência” do Executivo. “O projeto
do governo, na verdade, é um cheque em
branco para o governador. O PSL não é
contra a privatização. Pelo contrário.
Somos favoráveis a um Estado mais
enxuto”, disse o líder do PSL na
Assembleia, Gil Diniz. “Não houve análise
de custo e abertura do fluxo de caixa.
Por que abrir mão dessas empresas?”,
questionou a deputada Mônica Seixas, do
PSOL.
Fonte: Estadão
Ao pedir mais 60 dias para concluir um
inquérito que investiga o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ) e seu pai, o vereador César
Maia, a Procuradora-Geral da República,
Raquel Dodge, apontou que a análise do
sistema de propina da Odebrecht indica
supostas execuções de pagamento que
totalizam R$ 1,4 milhão para codinomes
atribuídos aos dois investigados. Caberá
ao relator da Operação Lava Jato no
Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Edson Fachin, decidir se
estica ou não o prazo da apuração. “Em
síntese, o trabalho policial aponta que
foram constatados, a partir de exames
periciais em arquivos disponíveis no
material examinado, registros de
negociações, ordens de pagamentos e
execução de pagamentos aos
beneficiários de codinome ‘Despota’,
‘Botafogo’ e ‘Inca’, atribuídos a César
Redação
Diante da resistência das maiores
bancadas na Assembleia Legislativa, o
governador de São Paulo, João Doria
(PSDB), pretende desmembrar em três
projetos a proposta de desestatização de
empresas, uma das principais promessas
do tucano durante a campanha
eleitoral do ano passado. Primeiro
projeto enviado pelo Executivo à
Assembleia, no início de fevereiro, a
proposta previa uma única autorização
para extinguir ou fundir seis empresas
estatais: Emplasa, Codasp, Prodesp,
Imesp, Dersa e CPOS. A ideia, no
entanto, causou insatisfação de
deputados, inclusive de aliados
históricos do PSDB, logo que chegou ao
Legislativo. Na quarta-feira, 10,
deputados do PSL e do Novo, que se
declaram independentes, se uniram ao
PT e ao PSOL, da oposição, para
obstruir a votação. Durante a discussão
da proposta, os parlamentares deixaram
o plenário, derrubando a sessão por falta
de quórum. O PSL e o Novo se
Maia e a Rodrigo Maia”, apontou a
procuradora-geral da República. Entre as
medidas que ainda faltam ser realizadas
no inquérito está a obtenção dos registros
históricos de cadastro dos terminais
telefônicos utilizados por Maia e seu pai.
A investigação foi aberta em abril de 2017
com base em delações de executivos e
ex-executivos da Odebrecht. À época, um
dos delatores afirmou que Maia teria
solicitado R$ 350 mil como forma de
contribuição para a campanha eleitoral
de 2008. Fonte: Estadão