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Sexta-Feira 12/04/2019
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MOURÃO: FALO AQUILO QUE O PRESIDENTE
NÃO PODE DIZER
MPF PEDE AUMENTO DE PENA PARA LULA
A força-tarefa do MPF (Ministério
Público Federal) na Operação Lava
Jato pede que a Justiça Federal
eleve a pena dada ao ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no
processo do sítio de Atibaia (SP).
O petista foi condenado a 12 anos
e 11 meses de prisão em fevereiro
pela juíza federal substituta
Gabriela Hardt, da 13ª Vara
Federal do Paraná. A apelação
deverá ser apreciada pela segunda
instância quando o processo for
remetido ao TRF-4 (Tribunal
Regional Federal da 4ª Região),
passo que deve acontecer em breve.
Lula já está preso, na
Superintendência da Polícia
Federal em Curitiba, em razão de
sua condenação em outro processo
na Lava Jato, o do tríplex do
Guarujá. No caso do sítio, a
sentença traz condenação do
ex-presidente por três crimes de
corrupção e dois de lavagem de
dinheiro. A Lava Jato reclama que a
juíza chegou a considerar um crime
para mais de um contrato envolvido
em esquemas entre a Petrobras e
empreiteiras. Pelos acertos, Lula
teria recebido cerca de R$ 170 mil da
empreiteira OAS por meio de
reformas e obras no sítio. Já a
Odebrecht teria utilizado R$ 700 mil
no mesmo imóvel em favor do
petista. O grupo Schahin também
pagou R$ 150 mil em obras no sítio,
diz a acusação.
Fonte: Folha de S. Paulo
Em seu último evento público nos
EUA, o general Hamilton Mourão
afirmou que não é fácil ser
vice-presidente e se definiu como
uma espécie de escudo e espada de
Jair Bolsonaro, para defender,
atacar e falar o que o presidente não
está autorizado a fazer. “Você tem
que ter disciplina intelectual para
entender as necessidades do
presidente. Eu olho para mim
mesmo como uma figura
complementar. Coisas que ele não
quer falar, me diga, ok, eu vou lá e
falo”, declarou Mourão em
palestra no Brazil Institute, do
Wilson Center. “Eu me sinto como
o escudo e espada do presidente. Eu
posso defender quando ele precisa
ser defendido e posso atacar antes
que ele precise atacar”, completou.
Criticado por aliados de Bolsonaro
pela postura antagônica que tem
adotado em relação à do governo,
Mourão passou os últimos quatro
Redação
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dias em que esteve nos EUA
tentando se colocar como alguém
alinhado ao presidente.
O vice admitiu, porém, que é difícil
ser o segundo no comando quando
se foi general por 12 anos.
“Não é fácil ser vice-presidente, você
é o segundo no comando. Você pode
olhar para mim e dizer: ‘você foi um
general por 12 anos e comandava
todo mundo’. Bom, agora eu não
comando”.
Fonte: Folha de S. Paulo