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Sexta-Feira 29/03/2019 www.jornalsucessonews.com.br CHANCELER BRASILEIRO NÃO CONSIDERA 1964 COMO UM GOLPE FRENTE EVANGÉLICA DA CÂMARA ELEGE NOVO PRESIDENTE O deputado Silas Câmara (PRB-AM) foi escolhido nesta quarta como presidente da bancada evangélica da Câmara. Ele venceu outros cinco candidatos que se inscreveram para concorrer o cargo este ano, Cezinha de Madureira (PSD-SP), Glaustin Fokus (PSC-GO), Flordelis (PSD-RJ), Abílio Santana (PR-BA) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ). Segundo Cavalcante, Câmara foi o escolhido por ser o candidato com o maior número de mandatos e, por isso, acabou sendo aclamado pela bancada. O deputado Marco Feliciano (Pode-SP) desistiu de concorrer esse ano. Ele afirmou que a escolha foi tranquila. “Sem eleição por voto. Tudo por aclamação. Pacíficada. Ganha o reino, ganha a câmara”, disse. Deputados da bancada andavam descontentes com o governo de Bolsonaro e chegaram ameaçar divulgar um manifesto de isenção a Jair Bolsonaro. Na semana passada, eles cancelaram uma reunião o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que está hoje na Câmara. A ausência foi tratada em conversas em grupo de WhatsApp da Frente Parlamentar Evangélica. A preocupação deles era de que a presença no encontro fosse interpretada como apoio à permanência de Vélez no cargo, e a bancada não quer referendar um nome que não indicou. Fonte: Estadão O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou na Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara dos Deputados que a intervenção militar de 1964 não foi um golpe. Durante a audiência, o ministro afirmou que a defesa da democracia é fundamental, mas se negou a responder se o País viveu uma ditadura militar entre 1964 e 1985. “Não considero (a intervenção militar) um golpe. Considero que foi um movimento necessário para que o País realmente não virasse uma ditadura. Não tenho a menor dúvida em relação a isso”, defendeu. Questionado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) se o período em que os militares estiveram no poder poderia ser considerado uma ditadura, o ministro não respondeu. O presidente Jair Bolsonaro orientou os quartéis a comemorarem a “data histórica” do aniversário do dia 31 de março de 1964, quando um golpe Redação Redação militar derrubou o governo João Goulart e iniciou um regime ditatorial que durou 21 anos. Generais da reserva que integram o primeiro escalão do Executivo, porém, pediram cautela. Em um governo que reúne o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios desde o período da ditadura (1964-1985) a comemoração da data deixou de ser uma agenda “proibida”. Ainda que sem um decreto ou portaria para formalizá-la, a efeméride volta ao calendário de comemorações das Forças Armadas após oito anos. Fonte: Estadão